
A vara do trabalho Colíder (MT), do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, criou uma versão virtual de si mesma para explorar o potencial do metaverso, relata a Folha de S.Paulo.
O projeto foi desenvolvido pela empresa View 3D Studio, em caráter pro bono (sem custo), usando o AltspaceVR da Microsoft, que dispensa óculos 3D para ser usufruído. É tipo um Second Life sob demanda.
Cá entre nós, sempre acho um desperdício de mão de obra e falta de criatividade essas tentativas de replicar, pixel por pixel, experiências reais no mundo virtual. O que virá depois? Fila do INSS no metaverso? Chá de cadeira para falar com o gerente do banco só que no sofá de casa, com um óculos grudado na cara?
Aparentemente, uma ala do Judiciário, que inclui a juíza Graziele Cabral Braga de Lima, da vara do trabalho de Colíder, vê potencial no metaverso para exercerem atividades e ampliar o acesso da população por meio de palestras e visitas virtuais.
Há, ainda, a preocupação com litígios que possam ocorrer dentro do metaverso. Por que isso enseja a entrada da Justiça nele, fica no ar. Via Folha de S.Paulo.