Tudo indica que um grupo conseguiu acesso a 200 mil fotos vazadas do Snapchat. Aqui, questiono se o serviço teve culpa e sua (desastrosa) resposta a essa crise.
Snapchat
Um Slingshot nunca será Snapchat
Mills Baker, comparando o Slingshot ao Snapchat:
Um grupo de amigos e eu temos tentado criar o hábito de usar o Slingshot, que tem algumas interações magníficas, um design visual bacana e vários pequenos detalhes esplêndidos (acho os sons agradáveis), sem muito sucesso. Minha namorada apagou ele depois de alguns dias, não por que ela está cheia de apps em seu smarthone, mas porque ele [o Slingshot] a irritava ativamente com suas demandas.
“Por que eu usaria isso?”, ela me perguntou. Não tive resposta. Dizer a alguém que algo é divertido é, normalmente, evidência de que esse algo não é.
Uso bastante o Snapchat e dei uma chance ao Slingshot, que está aqui, instalado, desde que foi lançado. Até agora recebi cinco mensagens, e dessas, três continuam bloqueadas esperando que eu mande alguma para vê-las. A mecânica básica do app, que inverte a ordem do diálogo (reação antes da ação), é desestimulante. Ter a assinatura do Facebook não ajuda também.
No texto, Mills Baker ainda diz que o que guia o Snapchat é o desejo genuíno de naturalizar a comunicação multimidiática via smartphones, e que a apresentação do app e seus recursos foram todos criados com esse intuito em mente. Não colocaria a minha mão no fogo por isso (vá saber o que se passa no escritório do Snapchat); seja genuíno ou não, pelo menos ao usuário essa impressão se sustenta. O Snapchat é todo sobre descompromisso e desinibição.
Qual a graça do Snapchat?
Qual a graça de tirar fotos que somem depois de 10 segundos? Parece bobagem, mas a premissa do Snapchat é devolver a liberdade de expressão que o legado de redes tradicionais, como Facebook e Twitter, permanentes e inquisidores, nos tiraram.
Snapchat e Facebook: como dizer “não” a US$ 3 bilhões
O Wall Street Journal disse que os co-fundadores do Snapchat recusaram uma proposta de compra do Facebook de US$ 3 bilhões. Como um serviço se valorizou tanto em tão pouco tempo e por que essa recusa, embora maluca, pode ser justificada.