Lembra da máscara gamer da Razer? Ela não é uma boa proteção contra o coronavírus.

Lembra aquela máscara de proteção gamer da Razer, a Zephyr (anteriormente Project Hazel), anunciada na CES 2021? Ela foi lançada em agosto, por US$ 100, mas teve uma mudança importante no meio do caminho: seus filtros deixaram de ser referenciados pela empresa como “padrão N95/PFF2”. Agora, são apenas “filtros purificadores de ar”. Embora a Razer garanta que os filtros atingem o mesmo nível de proteção das PFF2, para receber a certificação toda a máscara precisa ser assim, o que não é o caso.

Em outra atualização, de dezembro, a Razer parou de se referir à Zephyr como um equipamento de proteção individual (EPI). Pelo Twitter, a empresa postou no último sábado (8) que “a Zephyr e a Zephyr Pro [com amplificadores de áudio] não são dispositivos médicos, respiradores, máscaras cirúrgicas ou equipamentos de proteção individual (EPI) e não são feitas para uso em ambientes clínicos ou hospitalares”.

É muito brilho (RGB) e pouca substância. Lamentável que uma empresa que não tem nada a ver com saúde e segurança individual tenha tentado surfar a onda da pandemia de maneira tão irresponsável. Via The Verge (em inglês).

Project Hazel, a máscara N95 gamer (sim, com LEDs) da Razer

Mulher de cabelos compridos usando uma máscara N95 gamer da Razer com o ventilador iluminado em azul e roxo.
Foto: Razer/Divulgação.

Uma máscara N95 “gamer”, criada por uma empresa de equipamentos de games, com ventiladores que expelem CO2, amplificadores para projetar a voz do usuário e, claro, LEDs coloridos, é a coisa mais 2020 que você verá em 2021. Ainda é só um conceito, ou seja, sem certificação de órgãos sanitários, preço nem data de lançamento — e talvez nem seja lançada. Via Razer.