No último sábado (2), a jornalista Gabriela Valente tomou um susto ao abrir o aplicativo da Grin, marca de aluguel de patinetes elétricos da empresa Grow, e descobrir uma corrida em curso que já estava em mais de R$ 110 mil. Seu comentário em uma rede social com um print da cobrança ainda em andamento viralizou. O Manual do Usuário conversou com a Grow para saber o que aconteceu.
Patinetes
A falácia da sustentabilidade nas startups de patinetes elétricos de aluguel
Após trabalhar quase um ano para uma das empresas originais do Vale do Silício que operam patinetes elétricos de aluguel, tenho algumas reflexões para compartilhar sobre o modelo de uso e as premissas vendidas por Lime, Bird e tantas outras do ramo.
Os principais pontos de venda dessas empresas é que o patinete elétrico alugado é um produto verde e que traz soluções de trânsito para as cidades. Vamos explorar as premissas uma a uma.
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Bicicletas e patinetes nas calçadas, carros autônomos na vizinhança e a inevitabilidade do Algoritmo
Em uma famosa imagem dos protestos da Praça da Paz Celestial em 1989, um homem confronta uma fila de tanques de guerra para protestar contra um governo autoritário que declarou lei marcial em parte para afirmar seu controle sobre o espaço público. Em 2018, no Arizona, Estados Unidos, outro homem se impôs:
Charles Pinkham, 37, estava parado na rua em frente a um veículo da Waymo, em Chandler, em uma noite de agosto, quando foi abordado pela polícia.
“Pinkham estava muito intoxicado e seu comportamento variava de calmo a agressivo e agitado durante o meu contato com ele”, escreveu o policial Richard Rimbach em seu relatório. “Ele afirmou que estava cansado dos veículos da Waymo rodando em sua vizinhança e aparentemente achou que a melhor ideia para resolver o problema era ficar parado na frente desses veículos.”
Seu protesto não foi inteiramente em vão: