
Cesar Cardoso lembrou hoje, na newsletter Pinguins Móveis, o décimo aniversário do Nokia N9, “talvez o ápice do design da Nokia clássica, um nível de polimento que não se encontra em outro telefone Linux”, nas palavras dele.
Em 2012, por breves dias, eu tive um N9. O MeeGo, nome do sistema operacional que o equipava e fruto de uma parceria entre Nokia e Intel, era diferente de todos os outros, com interface baseada em gestos, uma central de comunicação que englobava apps de mensagens e redes sociais e outras boas ideias, umas esquecidas, outras incorporadas pelos sistemas sobreviventes. O N9 foi, também, a prova viva de que é possível fazer celulares de plástico (policarboneto, que seja) elegantes e de alta qualidade e o último suspiro antes dos finlandeses abraçarem a Microsoft e pularem no precipício.
Acabei devolvendo a minha unidade porque ela tinha vindo com os botões de volume meio frouxos e porque, a despeito da qualidade do sistema, a situação dos apps da plataforma já era ruim e a tendência, que se confirmou, era só piorar. Fui para o Android da Samsung, que tinhas os apps, mas em troca de uma interface feia e deselegante. Do N9, sobraram estas poucas e mal tiradas fotos.