Tela externa do Razr 40 Ultra tem quase o mesmo tamanho da do iPhone 4S

Razr 40 Ultra, celular dobrável, na cor vermelha, sobre uma mesa escura com outros objetos, dobrado ao meio com a tela externa em destaque, mostrando duas mulheres abraçadas.
Foto: Motorola/Divulgação.

A Motorola lançou no Brasil, agora em junho, o Razr 40 Ultra, um celular dobrável cujo principal atrativo parecer ser a tela externa, de 3,6 polegadas, que permite usar o celular sem abri-lo. (A tela de dentro, a que dobra, tem 6,9″.)

Coincidência ou não, a área externa é pouca coisa maior que as telas dos primeiros iPhones — 3,5″ até o iPhone 4S —, porém em uma proporção estranha, quase um quadrado.

Entendo o apelo dos dobráveis estilo Galaxy Z Fold e o novo Pixel Fold, que têm telas comuns quando fechados e, abertos, ficam parecendo pequenos tablets. O dos tipo o Razr 40 Ultra, não. Já à venda pelo preço sugerido de R$ 8 mil. Via Motorola.

Após 10 anos, Motorola volta aos tablets no Brasil.

Uma década depois do último tablet que lançou no Brasil, o péssimo Xoom, a Motorola vai tentar outra vez. O novo modelo é o Moto Tab G70, com preço sugerido de R$ 2,4 mil (ou R$ 2,6 mil, com conexão móvel). Curiosa a escolha da marca (alusão ao Moto G). O espírito do tablet é de experimentação, tentando surfar a pandemia. “Não temos vergonha de não lançar mais nenhum modelo se esse não der certo, mas queremos experimentar esse mercado”, disse Thiago Masuchette, gerente de produtos da Motorola no Brasil. Via Estadão.

Motorola lança celulares com cheirinho e idiomas indígenas.

A Motorola fez um lançamento importante nesta quinta (25). No lugar de iterações rápidas da linha Moto G, com versões distintas de uma mesma geração diferenciadas por “sobrenomes” (Power, Play etc.), agora a fabricante lançará Moto G de baciada, emulando a estratégia (bem sucedida, diga-se) da Samsung com a linha Galaxy A. Até o nome, com um número de dois algarismos, segue a mesma lógica: Moto G10 (R$ 1,7 mil), Moto G30 (R$ 1,9 mil) e Moto G100 (R$ 4 mil).

O Moto G100 é o modelo “intermediário premium” do trio. Ele conta com a plataforma Ready For, que transforma o celular em desktop ao ser ligado a um monitor ou TV e acessórios (teclado e mouse). É outro recurso inspirado pelo Dex, da Samsung, que apesar de útil no papel, não parece ser muito popular na prática.

O recurso mais… peculiar do Moto G100, presente também no Moto G30, é uma “assinatura olfativa”, um cheirinho específico no celular e acessórios, criado em parceria com a Firmenich, empresa líder no setor. É algo que marcas de vestuário, como a Farm, já fazem há muito tempo, e, no caso da Motorola, por ora tem status de “projeto piloto”. Sei lá, acho que prefiro meu celular sem cheiro mesmo.

Os novos celulares saem de fábrica com o Android 11 e contemplam dois idiomas indígenas, Kaingang e Nheengatu. Diz a Motorola que é um passo para oferecer uma “experiência móvel mais inclusiva” e que essa novidade é crucial para a preservação desses idiomas nativos. Os três aparelhos já estão à venda no Brasil. Via Motorola.

O fator nostalgia do Motorola Razr; as “soluções” de Google e redes sociais para anúncios políticos mentirosos

Neste Guia Prático, Rodrigo Ghedin, Giovanni Santa Rosa e Alessandro Feitosa Jr. falam do fator nostalgia que a indústria com frequência usa para chamar a atenção e vender mais. O novo Razr da Motorola é o último e dos melhores exemplos: adapta o visual do passado com tecnologia de ponta e, apesar dos problemas e preço elevado, tem chamado muito a atenção.

No segundo bloco, falamos de anúncios políticos em redes sociais e no Google. Começou pelo Facebook, que em outubro anunciou que deixaria de checar a veracidade de anúncios de políticos. A medida foi duramente criticada e acabou servindo de tabela para que empresas rivais se posicionassem: o Twitter baniu anúncios políticos, a Snap afirmou que verifica todos os da sua plataforma Snapchat e, por último, o Google anunciou que limitará a segmentação demográfica, ou seja, por características do usuário, em anúncios políticos, começando já nas eleições de meio termo do Reino Unido na semana que vem. Qual é a melhor abordagem? Existe alguma melhor?

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Facebook promete salvar o jornalismo (de novo); A aceleração dos celulares com o Moto G8

No programa de hoje, Rodrigo Ghedin e os amigos do Gizmodo Brasil, Guilherme Tagiaroli e Giovanni Santa Rosa, falam da nova aba de notícias do Facebook, o Facebook News. É mais uma tentativa da rede social de Mark Zuckerberg de “ajudar” os jornais e dissipar a fumaça de desinformação que paira sobre a plataforma. Vai funcionar?

No segundo bloco, voltamos a nossa atenção ao mercado de celulares e à Motorola, que recentemente lançou o Moto G8, a segunda grande atualização em 2019 da sua principal linha de celulares — algo inédito. A aceleração nos lançamentos de novos aparelhos, comum na China, é o novo normal do setor? Não temos todas as respostas a essas perguntas, mas algumas boas teorias. Ouça aí!

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Moto G7 Play: o mais barato finalmente está bom o bastante

No início, era apenas um Moto G. O consumidor encontrava nas prateleiras algumas variações do modelo original, mas com diferenças circunstanciais — fora a memória principal, suporte a um ou dois chips e acessórios, era o mesmo Moto G. Quase sete anos depois, a família campeã de vendas da Motorola se desdobrou em quatro aparelhos que se diferem muito entre eles — nos “sobrenomes”, nos componentes e no visual. Curiosamente, talvez esta geração tenha o modelo de entrada, aquele baratinho, mais interessante de todos.

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Uma olhada no Motorola One, o primeiro celular com Android One do Brasil

No Guia Prático #165, disse que o Motorola One havia sido um dos melhores produtos lançados no Brasil em 2018 mesmo sem nunca ter mexido em um. Sim, sim: sei que é o tipo de declaração arriscada. Em minha defesa, além de ter lido várias análises dele, seu grande destaque é ser parte do programa Android One, que garante atualizações regulares do Android por três anos. Qual smartphone Android recebe atualizações por tanto tempo? Pois é, nenhum — com exceção dos Pixel, do próprio Google. Agora, após passar duas semanas com um Motorola One, posso dizer com mais segurança que ele foi, sim, das melhores coisas que apareceram no nosso mercado ano passado. Não só: mesmo meses após ter sido lançado, ele ainda é uma compra recomendada.

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A câmera do Moto X4 é defeituosa ou apenas ruim?

A Proteste, uma associação de defesa dos consumidores, notificou a Motorola devido a um suposto problema com a câmera frontal do Moto X4, smartphone lançado há pouco no Brasil pelo preço sugerido de R$ 1.699. De acordo com a associação, ela apresenta um defeito de funcionamento grave o suficiente para que o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, que determina a substituição do produto ou restituição do valor pago, seja acionável. Continue lendo “A câmera do Moto X4 é defeituosa ou apenas ruim?”

Motorola, a nova Samsung ou o efeito Lenovo

Em mais um evento de grandes proporções, desta vez no Ibirapuera, em São Paulo, a Motorola mostrou que segue firme e forte na sua estratégia de se tornar a Samsung. E não estou falando da busca pela liderança do mercado de smartphones — muito embora a Motorola repita com cada vez mais frequência que é a atual vice-líder e segundo ela própria tenha crescido 51% no primeiro semestre de 2017 — mas sim da quantidade de aparelhos que estão lançando neste ano. O nome Motorola voltou, mas só. Quem dita as regras agora é a Lenovo.

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IFA 2016: As coletivas de imprensa que antecedem a feira

Como bem sabemos, 31 de agosto de 2016 não foi um dia fácil no Brasil. Longe, em uma ensolarada Berlim, ele não foi exatamente difícil, porém bastante longo. Como ocorre em todo grande evento de tecnologia, os dias que antecedem a abertura da IFA, maior feira de tecnologia da Europa, foram preenchidos por coletivas de imprensa. O dia 31 foi marcado por coletivas espalhadas pela cidade; no dia seguinte, tivemos uma atrás da outra, todas já no local onde que acontece a IFA, o Messe Berlim.

A feira abre oficialmente hoje (2/9) e vai até o dia 7, mas as maiores novidades preparadas pelas empresas participantes já foram reveladas através daquelas coletivas e por visitas aos estandes, que também serviram de palco nas apresentações aos jornalistas. O Manual do Usuário participou de várias delas, transitou pelos espaços da IFA antes da sua abertura ao público e traz, agora, os principais destaques da feira. Continue lendo “IFA 2016: As coletivas de imprensa que antecedem a feira”

A fragmentação do Moto G

Em menos de três anos, a Motorola, agora Lenovo, vendeu 16 milhões de unidades do Moto G no Brasil. Em um mercado onde, no último ano, foram vendidos 47 milhões de smartphones e que conta com mais de dez players, é um número que impressiona para um único aparelho. Ainda que nunca tenha sido um único aparelho de fato.

Até este ano, a Motorola adotava a estratégia de chamar apenas “Moto G” também as segunda e a terceira gerações, o que não só confunde alguns usuários menos ligados em lançamentos, mas também engorda os números como um todo. Diante de mudanças pontuais, sem verdadeiras rupturas de uma geração para a outra, tratar tudo como Moto G fazia algum sentido e dava ainda mais consistência a um produto/marca que virou sinônimo de categoria — nos perguntamos, por muito tempo, onde estava o “Moto G da fabricante tal”.

Com a quarta geração do Moto G anunciada essa semana, muita coisa mudou e esse legado foi posto em risco. Continue lendo “A fragmentação do Moto G”

Numa vibe meio Moto, Lenovo lança Vibe K5 no Brasil por R$ 999

A Lenovo, responsável pelas linhas de smartphones Moto e Vibe, lançou hoje no Brasil o Vibe K5, um smartphone intermediário com o preço, acessível, de R$ 999. Para colocá-lo em perspectiva, o Moto G de 3ª geração, lançado em julho de 2015 e detentor de especificações inferiores, atualmente tem preço sugerido de R$ 939. Qual é o truque ou a pegadinha? Continue lendo “Numa vibe meio Moto, Lenovo lança Vibe K5 no Brasil por R$ 999”

[Review] Moto G (2015): ainda competente, só que mais caro

Quem compra um iPhone raramente quer saber a velocidade do processador, quanto de RAM ele tem ou qualquer outra especificação. As pessoas, a maioria, compram porque é um iPhone e fazem isso porque sabem que ele é bom. É difícil encontrar um paralelo desse status no universo Android. Para mim, o mais próximo dele é o Moto G da Motorola.

O Moto G surgiu em 2013 como um projeto intermediário de qualidade. Na época, os concorrentes diretos ainda não entregavam tela de alta definição, economizavam em memória e traziam outros comprometimentos bobos, injustificáveis. A Motorola elevou o nível da categoria e desde então colhe os frutos da sua ousadia — o Moto G é o smartphone mais vendido da história da fabricante e líder de vendas no Brasil.

O mercado de smartphones meio que pede por atualizações anuais e, sendo assim, vimos há pouco o lançamento da terceira geração do Moto G. O que mudou em relação ao ano passado? Mais importante que isso: o que não mudou? Como melhorar algo tão bem aceito e já difundido no país? Continue lendo “[Review] Moto G (2015): ainda competente, só que mais caro”