A improvável aliança entre os bilionários do Vale do Silício e Eduardo Suplicy sobre o futuro do trabalho

Qual é a invenção mais importante da história da humanidade? Se você falou o smartphone, pode passar no guichê, tomar seu remedinho e voltar para o fim da fila. A roda? O motor — primeiro a vapor, depois a combustão? Pólvora? Vacina? Eletricidade? Os tipos móveis de Gutenberg? Todos ótimos candidatos e, como isso não é uma competição, a gente vai deixar a resposta em aberto. (Quando a discussão sobre fofocas das celebridades acabar na mesa do bar, jogue esse assunto e você verá uma interessante conversa florescer — ou não.)

E se a gente limitar a maior invenção — ou a que mais impactou a vida das pessoas — dos últimos 100 anos? A internet parece ser uma aposta certeira. O semicondutor, também. Mas existe uma terceira muito menos óbvia que dita a forma como você consome diariamente e para o qual você não dá a menor bola: o contêiner.

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Previsões de tecnologia para 2019

No programa de hoje, primeiro de 2019 e da nova fase do Manual do Usuário, eu (Rodrigo Ghedin), Naiady Piva e Fabio Montarroios debatemos algumas previsões de tecnologia para 2019. Não nossas, mas de uma consultoria (Fjord) e de colunistas da área (Ronaldo LemosGeoffrey A. Fowler e Joanna Stern e David Pierce).

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O Google quer tornar a humanidade obsoleta — e está conseguindo

Desde 2016, o Google é uma empresa que se pauta por inteligência artificial (IA). Na visão deles — e de boa parte da indústria —, IA é a pedra fundamental em cima da qual se constrói a próxima onda de tecnologia de consumo. Não por acaso, o Google está muito bem posicionado para essa nova corrida e, recorrentemente, demonstra essa vantagem com produtos inéditos, incríveis e que desafiam a nossa credulidade. Continue lendo “O Google quer tornar a humanidade obsoleta — e está conseguindo”

Destaques da apresentação “O mobile está devorando o mundo”, de Benedict Evans

Ao longo do ano publicamos, aqui no Manual do Usuário, vários posts assinados por Benedict Evans, analista da firma de capital de risco Andreessen Horowitz (a16z), no Vale do Silício. Ele traz insights interessantes sobre a tecnologia e, em paralelo aos seus textos e comentários no Twitter, mantém uma grande apresentação intitulada “O mobile está devorando o mundo”1. A nova versão dela saiu há pouco e merece alguns destaques. Continue lendo “Destaques da apresentação “O mobile está devorando o mundo”, de Benedict Evans”

Mobile, smartphones e retrospectiva

Esta noite estou viajando para Barcelona para a MWC deste ano, a principal feira anual da indústria móvel. Tenho ido à MWC desde 2001, entra ano e sai ano, quando era na (fria e chuvosa) Cannes e tinha um décimo do tamanho — no ano passado havia 85 mil pessoas.

O ano de 2001 foi o seguinte ao leilão europeu do espectro de 3G, quando as operadoras móveis, bem no topo das bolhas de Internet e do mobile, gastaram € 110 bilhões em alguns meses. Elas passaram anos se recuperando da ressaca. Grande parte da justificativa para aqueles valores era a promessa de serviços de dados a serem entregues neste espectro. Mas demorou até 2005 para os primeiros celulares com 3G que não fossem tijolos chegarem ao mercado europeu e até 2007, é claro, para os serviços de dados entregues por esse espectro se tornarem interessantes. Continue lendo “Mobile, smartphones e retrospectiva”

Tecnologia não é a solução para tudo

No último fim de semana estava lendo os apps indicados pelo Gizmodo, quando me deparei com um para iOS chamado Racha a Conta. A descrição de lá:

Infelizmente, não é todo bar que tem comandas individuais, e dividir o total da mesa por todas as pessoas nem sempre é justo, tem sempre aquele amigo que come ou bebe mais… O Racha a Conta tenta resolver isso: você pode anotar o que cada pessoa da mesa consumiu, dividir itens entre apenas algumas pessoas, marcar o que quem foi embora mais cedo já pagou, tudo para uma divisão mais justa da conta da mesa.

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Sinais de um futuro próximo

O argentino Fernando Barbella é diretor criativo da JWT, de Londres, e responde pela conta da divisão de Lumias da Microsoft. Mas não é por isso que ele está aqui. Antes de cuidar da publicidade dos smartphones da Microsoft, ele desenvolveu um trabalho em suas horas vagas chamado “Sinais de um futuro próximo.”

O próprio Fernando explica, em seu portfólio, qual é a dessa coletânea de imagens editadas (mais ou menos) distópicas: Continue lendo “Sinais de um futuro próximo”