PicPay encerrará aplicativo Guiabolso em novembro.
O PicPay vai encerrar o Guiabolso em novembro. Compra em julho de 2021 para transformar-se em “protagonista em OpenBanking e acelerar marketplace financeiro”, o Guiabolso é (era?) um aplicativo simples de controle financeiro que se conectava às instituições bancárias do país.
“O objetivo é centralizar todas as funcionalidades, serviços e produtos em um único app, que é ainda mais completo”, disse a empresa em seu blog. O PicPay afirma que todas as funcionalidades do Guiabolso foram migradas para o app do PicPay.
Usuários do Guiabolso serão avisados do fim do aplicativo ao longo da semana e poderão baixar seus dados em formato de planilha eletrônica. Ótima escolha, aliás: bem flexível e à prova de aquisições e encerramentos abruptos. Via PicPay.
WeHashed: como a fintech Hash foi dos milhões às demissões, por Leandro Miguel Souza no Startups:
A história da Hash, fintech que surfou a onda de empolgação que tomou o cenário startupeiro do país nos últimos anos, causou impacto. A pergunta que ficou foi como uma startup que parecia tão promissora, que anunciou ter levantado portentosas rodadas de investimento (perto de US$ 60 milhões), chegou ao ponto de deixar de atender clientes, demitir sua força de trabalho e encerrar abruptamente suas operações? Como ela gastou tanto dinheiro?
Para tentar encontrar respostas, o Startups conversou com alguns ex-funcionários e fontes do mercado. E o que encontramos foi uma espécie de “cautionary tale” – um termo em inglês que não tem uma tradução específica em português, mas que indica uma história que serve de aviso para quem estiver interessado em ler e tirar suas conclusões.
E-commerce é o novo banco, por Hugo Cilo na IstoÉ Dinheiro:
O executivo Tulio Oliveira, que comanda a fintech Mercado Pago, braço financeiro do maior site de classificados da América Latina, o Mercado Livre, vive uma espécie de crise de identidade profissional. Uma boa crise. À frente de um negócio que responde por 48% das receitas globais de US$ 2,6 bilhões da companhia no segundo trimestre, ele já não sabe se pilota um banco que tem um marketplace ou um marketplace que tem um banco. […]
O processo de bancarização do varejo ou de “varejização” dos bancos — a ordem dos fatores, neste caso, definitivamente não altera o produto — é um fenômeno que ultrapassa as fronteiras do Melicidade, sede do Mercado Livre, em Osasco (SP). Outras gigantes do e-commerce, como OLX, Magazine Luiza e Via (antiga Via Varejo, dona de Casas Bahia, Ponto e Extra.com.br) estão surfando na crista da onda dos serviços financeiros. A Lojas Renner tem a Realize, a Via tem o banQi, o Magazine Luiza tem o Magalu Pay, entre muitos outros. “O objetivo é garantir a inclusão financeira, criando conexão entre as lojas, o e-commerce e o marketplace”, disse André Calabró, CEO do banQi.
O que significam, na real, as “caixinhas” e o novo rendimento do Nubank.
Uma vantagem de ler publicações de negócios é que elas ajudam a limpar o “marketês” de anúncios de empresas e mostrar o que está por trás de certos movimentos.
O Nubank, por exemplo, anunciou um novo modelo de poupança, baseado em “caixinhas”, e mudou as regras da remuneração do dinheiro parado na conta. “Tudo para você ser protagonista da sua vida financeira”, diz o anúncio no blog oficial.
O Brazil Journal explica, porém, que as novas regras de rendimento — agora o dinheiro só começa a render diariamente após o 30º dia do depósito — é uma operação para diminuir os custos de “funding” da fintech. De lá:
O BTG estima que uma redução de 10 pontos percentuais no valor que o Nu gasta com a remuneração diária dos depósitos poderia gerar um ganho antes de impostos de US$ 250 milhões, ou 15% do lucro bruto estimado para o Nu este ano.
Já as “caixinhas” é uma forma do Nubank conhecer melhor o cliente e, de quebra, expô-lo a outros produtos de investimento disponíveis. O tipo de aplicação é oferecido de acordo com o prazo para resgate manifestado pelo cliente.
Um dado que chama a atenção: “O analista [Pedro Leduc, do Itaú BBA] estima que entre 40% e 50% dos depósitos a prazo do Nubank sejam resgatados em menos de 30 dias.” O resgate antes de 30 dias já era uma má ideia antes da mudança das regras devido à incidência de IOF. Via Nubank, Brazil Journal.
PicPay lançar uma criptomoeda atrelada ao real, a Brazilian Real Coin (BRC).
O PicPay está entrando de cabeça no universo das criptomoedas. A fintech capixaba lançará uma exchange em agosto e quer trabalhar com cerca de 100 criptomoedas até o fim do ano.
O segundo passo, mais ambicioso, será lançar uma “stablecoin” atrelada ao real brasileiro, a Brazilian Real Coin (BRC). (Uma “stablecoin” é uma criptomoeda que mantém paridade de valor com uma moeda fiduciária, ou assim promete.)
Embora possa ser negociada em outras exchanges, o PicPay quer alavancar sua base de 30 milhões de usuários e pontos de venda integrados para popularizar a BRC para pagamentos. Via Neofeed.
Bitz, do Bradesco, foi o aplicativo de bancos digitais/fintechs mais baixado em maio.
A Bitz, carteira digital do Bradesco, foi o aplicativo de bancos digitais/fintechs mais baixado do Brasil em maio, com 3,4 milhões de downloads, de acordo com levantamento do Bank of America (BofA).
Ao Neofeed, Curt Zimmermann, CEO da Bitz, disse que “Sem dúvida, as pessoas abrem conta devido aos estímulos. Cada vez que tem o estímulo, aumenta o número de downloads”.
No momento, a Bitz dá R$ 15 no cadastro, um bônus para indicações e, segundo o site oficial, cashback em todas as compras (sem especificar quanto). Fica a dúvida de até que ponto isso se sustenta. Via Neofeed.
Nubank descontinuará aplicativo Olivia; usuários têm até 15 de julho para exportar dados.
Em novembro de 2021, o Nubank comprou a fintech Olivia, que tinha uma inteligência artificial que ajudava os usuários a conhecer seus hábitos de consumo e a economizar. Agora, o neobanco avisou que o aplicativo e a marca Olivia serão encerrados no próximo dia 15 de julho.
O comunicado oficial ensina a exportar os dados da Olivia num arquivo *.csv. Do lado do Nubank, os dados dos usuários armazenados pela Olivia serão, em grande parte, excluídos — “apenas cerca de 5% dos dados de transações na base da Olivia devem ser anonimizados para estudos internos”.
Sem dar prazos, o Nubank diz que aos poucos o aprendizado obtido com a Olivia será integrado ao seu aplicativos. Via Nubank.
Relacionado: A boa e velha planilha eletrônica para o controle de gastos.
Mesmo quem não tem muito dinheiro no banco precisa ter atenção com os casos de furtos/roubos de celular para limpar contas bancárias. Cheque especial, empréstimos pré-aprovados e outras modalidades de crédito fácil e rápido podem ser exploradas por alguém mal intencionado.
Continue lendo “Como cancelar créditos e empréstimos pré-aprovados — tipo o cheque especial”
O agente de talentos Bruno de Paula tinha acabado de voltar de uma viagem à Espanha. Já em São Paulo (SP), logo depois de desembarcar do avião, teve seu celular furtado de dentro de um táxi. O que a princípio seria apenas um dissabor, um prejuízo limitado ao valor do aparelho, virou um rombo de R$ 143 mil: o ladrão conseguiu acessar os aplicativos bancários de Bruno e fez uma limpa em suas contas.
A magnitude do prejuízo de Bruno chamou a atenção, o caso viralizou no Twitter e teve um final feliz — na medida do possível, ou seja, ele recuperou o dinheiro perdido. Não foi, porém, um caso excepcional.
Continue lendo “Roubo/furto de celulares para limpar contas bancárias: Como se proteger?”
Goste ou não, esteja ele sobrando ou faltando, dinheiro é assunto inescapável no tempo em que vivemos. Às vezes, tem-se a impressão de que tudo gira em torno dele; em outras, que apesar da atenção e importância que lhes são concedidas, ainda não sabemos como lidar. E se começássemos a falar de dinheiro mais cedo, com seres humanos recém-saídos das fraldas? Uma leva de fintechs acredita que o caminho é por aí.
Continue lendo “Sai o cofrinho de moedas, entra o dinheiro digital: as fintechs focadas em crianças e adolescentes”
Nubank libera suporte ao Apple Pay.
O Nubank enfim liberou suporte ao Apple Pay em seus cartões de crédito. Sobrou algum bancão ou fintech popular que ainda está fora desse sistema? Via Nubank.
Extraordinário. Essa palavra cuja origem vem do latim “extraordinarius” significa algo que vai “além de”, que é “fora do comum”. Se utilizada como adjetivo, a palavra representa algo excepcional, e é focando nessa palavra que a Razor fabrica computadores profissionais de altíssima performance: para você alcançar o extraordinário com uma máquina fora do comum. Clique aqui para acessar o site da Razor.
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É o fim do e-mail? A geração que está chegando ao mercado de trabalho aposta que sim — pelo menos nos Estados Unidos, segundo o New York Times. No Guia Prático a afirmação não é unanimidade. Apesar de “antiquado” e mal usado por muita gente, Rodrigo Ghedin acha que o e-mail ainda tem espaço e virtudes que os apps de mensagens não conseguem replicar. Jacqueline Lafloufa, por outro lado, acha que os jovens têm um bom argumento e que, embora o e-mail não vá desaparecer, aplicativos de mensagens — do WhatsApp ao Slack — podem se tornar o meio de comunicação padrão no trabalho e na vida.
No segundo bloco, pegamos carona na matéria sobre super apps do Manual para falar deles, mas agora do nosso ponto de vista. O que faz um super app? E, dos que estão disponíveis, quais são super mesmo? Contamos nossas experiências e impressões neste bloco.
Nas indicações culturais, Jacque trouxe o livro O projeto Decamerão: 29 histórias da pandemia [Amazon, Magalu, editora]1, de vários autores, publicado no Brasil pela Rocco, e Ghedin, a série Onde está meu coração [Globoplay], de George Moura e Sergio Goldenberg, dirigida por Noa Bressane.
— Roberto Setubal, copresidente do Itaú Unibanco
A frase acima foi falada em um evento do Itaú para investidores nesta quarta (2), quando Setubal comentava a competição com as fintechs.
Apesar do tom, o banco ainda enxerga as agências físicas como um diferencial — “A capacidade de combinar atendimento remoto com atendimento físico, o omnichannel, é uma vantagem comparativa enorme”, disse depois o outro copresidente, Pedro Moreira Salles. E que a maior dificuldade na guerra contra as fintechs são as regras distintas definidas pelo Banco Central. Via Exame, Neofeed.
Na data desta publicação, eu tinha ações do Itaú Unibanco (ITUB3).
Imagine pegar todo o seu histórico de relacionamento com seu banco e usá-lo para comparar e acessar ofertas de bancos e fintechs rivais. Este cenário, que até pouco tempo era improvável, está começando a ganhar corpo no Brasil graças a duas palavras em inglês: “open banking”. A iniciativa, capitaneada aqui pelo Banco Central, promete dar ao brasileiro o controle total dos seus dados bancários e, com isso, abrir uma nova era de inovação no setor, com a promessa de aumentar a competitividade e, assim, baratear serviços e democratizar o acesso ao sistema financeiro. Continue lendo “Seus dados bancários são seus”
Nubank se desculpa por fala racista da co-fundadora e promete mais iniciativas inclusivas.
Pegou mal uma fala de Cristina Junqueira, co-fundadora do Nubank, no Roda Viva segunda passada (assista ao trecho) sobre a falta de líderes negros na fintech. Neste domingo (25), em uma carta aberta, os três co-fundadores admitiram que estavam errando nos campos da diversidade e inclusão racial, anunciaram algumas iniciativas e prometeram revelar outras mais em novembro. Via Nubank.