O clima e as novidades do SXSW 2023

Neste episódio, Jacqueline Lafloufa conta, direto de Austin, no Texas, o que lhe chamou a atenção no South by Southwest (SXSW), evento de inovação que, nesta edição, foi inundado por brasileiros.

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Créditos

É o CEO do iFood falando ou apenas uma IA geradora de lero-lero corporativo?.

Não é novidade que executivos de grandes empresas sejam escorregadios em entrevistas, mas Fabricio Bloisi, CEO do iFood, talvez tenha definido um novo parâmetro em falar, falar e falar sem dizer nada.

A chamada da entrevista à Folha de S.Paulo diz que o iFood defende leis trabalhistas que “conciliam proteção e flexibilidade”. É visível o esforço da editora Joana Cunha em arrancar alguma fala que faça sentido, uma posição concreta, sem sucesso. Quando perguntado se acha que a CLT inviabiliza negócios como o do iFood, uma pergunta simples, binária (“sim ou não”), Fabricio nos brinda com este lero-lero corporativo:

“Nós acreditamos em equilíbrio no iFood. Achamos que ser inovador e investir em educação e no futuro e ser liberal para criar novos negócios é fundamental para gerar valor. E, também, dividir esse valor é essencial para ter uma sociedade menos desigual. Então, apesar de estarmos saindo de uma eleição de polarizações, em que metade da população acha que a outra metade está completamente errada, e todo mundo se vê na metade certa, nós acreditamos que os dois lados são importantes: proteção social e liberdade econômica para fazer empresas funcionarem bem.”

Parece uma resposta gerada por essas inteligências artificiais novas, tipo a ChatGPT que todo mundo está comentando essa semana. Aliás, será que…? Nah, não pode ser. Via Folha de S.Paulo.

“As eleições brasileiras são as mais importantes do mundo para a gente”, diz WhatsApp

“As eleições brasileiras são as mais importantes do mundo para a gente”, diz [Dario Durigan, head de políticas públicas do] WhatsApp, por Bruno Romani no Estadão:

“Os números da plataforma mostram que houve uma redução importante de viralidade. Outras pesquisas mostram que há um amadurecimento de usuários na forma de usar o WhatsApp. Então, há uma percepção crescente de ceticismo dos usuários com relação às mensagens que são mais encaminhadas ou que têm alguma indicação de mensagem viral. Isso tem sido apontado: o WhatsApp faz campanha para não compartilhar qualquer mensagem. Dentro disso, há uma série de iniciativas. Antes de 2020, havia um botão de atalho para encaminhar mensagens. Esse botão saiu e agora tem uma lupa para pesquisa na internet. É o incentivo reverso para que o usuário cheque a informação. Com os alertas e parceiros, como o TSE e checadores de fatos, há amadurecimento cultural e de uso da plataforma.”

“Não acho bom que a única forma de moderação de conteúdo seja a remoção”: Uma conversa com Francisco Brito Cruz, do InternetLab

Um dia, todos os programas do podcast Guia Prático serão transcritos. Esse dia ainda não chegou, mas decidimos transcrever esta entrevista com o Francisco Brito Cruz, do InternetLab, pela importância e urgência do tema. (Você pode ouvi-la nos podcasts Guia Prático e Tecnocracia ou assisti-la no YouTube.)

Na conversa, conduzida por mim, Jacqueline Lafloufa e Guilherme Felitti, fizemos ao Chico perguntas vitais para o que talvez seja o maior debate envolvendo tecnologia no Brasil em 2022: a moderação de conteúdo nas plataformas digitais.

Há muito em jogo, com eleições decisivas em outubro, e dado o papel das redes sociais no pleito de 2018 e em outras eleições majoritárias ao redor do mundo nos últimos anos, não será diferente desta vez.

A transcrição abaixo sofreu leves alterações para tornar a leitura mais fluída.

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Criador do Termo quer o jogo aberto, mas não descarta venda

Criador do Termo quer o jogo aberto, mas não descarta venda, por Bruna Arimathea no Estadão:

Embora [Fernando] Serboncini diga que não tinha intenção de viralizar, não foi isso o que aconteceu. Com mais de 400 mil acessos diários, o Termo foi para as redes sociais antes mesmo do seu criador preparar o site para os seguidores no Twitter: “quando eu publiquei a primeira coisa sobre o jogo, já tinham muitos tuítes falando sobre o Termo. Cheguei atrasado”, brinca, em entrevista ao Estadão.

Agora, após a compra do irmão americano pela divisão de games do jornal The New York Times, Serboncini fala sobre o futuro do jogo no Brasil e as diferenças que a versão em português pode guardar para os usuários por aqui. Confira trechos da entrevista:

“O /e/OS é o único sistema operacional que não envia dados para o Google”: Uma conversa com Gaël Duval, da e Foundation

Em janeiro, Aaron Gordon, redator da Vice, reclamou que seu celular, um Pixel 3 do Google, não teria mais atualizações da fabricante e, por isso, precisaria ser descartado. “O Google está me forçando a jogar fora um celular em perfeito estado”, escreveu.

O francês Gaël Duval repercutiu prontamente o artigo de Aaron. “A boa notícia agora: você pode instalar o /e/OS no seu celular”, escreveu em seu perfil no Twitter. “Com estes benefícios: 1) sustentabilidade; 2) você não envia mais dados ao Google.” Para finalizar, usou as hashtags #mydataisMYdata (meus dados são MEUS dados) e #privacy (privacidade).

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Thiago Rotta, da IBM: “Não vejo uma área que não possa ser beneficiada por inteligência artificial”

Inteligência artificial é um dos temas mais quentes do momento. Empresas como Google, IBM e Microsoft estão praticamente se refazendo em torno dessa ideia. Não é à toa: os ganhos da aplicação de técnicas baseadas em aprendizagem de máquina e big data são assombrosos — das melhorias dramáticas nos sistemas de tradução de idiomas ao reconhecimento de imagens sem qualquer classificação prévia feita por humanos. É difícil pensar em uma área que não se beneficie desses avanços.

Já discutimos isso bastante por aqui. E continuaremos, porque há muitas implicações que transcendem a tecnologia — éticas, políticas, psicológicas. Para enriquecer o debate, tive a oportunidade de entrevistar Thiago Rotta, líder da IBM Watson Solutions na América Latina. Como o próprio me explicou, sua tarefa é monitorar o mercado e o que a IBM está produzindo na área, a fim de levar aos clientes as melhores soluções para seus problemas.

Thiago é uma das atrações do Wired Festival Brasil 2016, o primeiro da tradicional revista norte-americana por aqui, que começa amanhã (2/12) no Armazém da Utopia, no Rio de Janeiro. Gentilmente, ele se dispôs a responder oito perguntas sobre inteligência artificial para o Manual do Usuário. Suas respostas, muito pertinentes, nos ajudam a entender a questão por um ponto de vista raro de ser lido por aí: o de quem cria essas soluções. Continue lendo “Thiago Rotta, da IBM: “Não vejo uma área que não possa ser beneficiada por inteligência artificial””