A capacidade de bateria ideal que um celular deve ter é sempre um pouco além da que ele tem. A gente se acostuma, cria estratégias para lidar com a autonomia média e no fim dá um jeito, exceto quando há algo errado.
Consumidores que compraram celulares da linha iPhone 14, lançados há menos de um ano, têm reclamado da rápida degradação da bateria.
Aconteceu também com meu singelo iPhone SE. De uma hora para outra, o consumo de energia enlouqueceu e em um intervalo de dois ou três meses, a “saúde” da bateria despencou para 93%.
No meu caso, era evidente que havia algo errado. O celular esquentava por nada e o consumo de energia era absurdo. Um dia, fiz um teste e deixei ele longe da tomada durante a noite, após recarregar a bateria até 100%. Na manhã seguinte, estava em 20%.
Acionei o atendimento da Apple. Após um teste remoto, os atendentes me disseram que não havia nada errado com o celular ou a bateria. Depois, incrédulo e um pouco frustrado, segui uma das orientações dadas por eles: desativar as notificações e as atualizações em segundo plano dos aplicativos de mensagens.
A essa altura, como medida desesperada, já havia feito uma limpa em muitos apps e deixado — dos de mensagens — somente Signal e WhatsApp. Desativei tudo de ambos. Nesse momento, também desativei as atualizações push (em tempo real) do e-mail. Quem precisa disso no celular? Eu, não.
E… veja, eu suspeitaria se alguém me contasse essa história, mas acredite em mim: resolveu. Tanto que, dias atrás, reativei as notificações e atualização em segundo plano do Signal, e o celular continuou fresco, ágil e sem desperdiçar energia. Parece um celular novo.
O que me leva a apontar dedos ao WhatsApp. Talvez? Só sei que saí de um sufoco. Caso você esteja passando pelo mesmo perrengue, e puder se dar o luxo de desativar as notificações do WhatsApp, vale a pena fazer um teste.