Do que chamou nossa atenção em Android e Chrome na pré-IFA.
A feira de tecnologia alemã IFA começa mesmo, assim, pra valer, nesta sexta (2), mas ontem tivemos algumas coisas interessantes.
A feira de tecnologia alemã IFA começa mesmo, assim, pra valer, nesta sexta (2), mas ontem tivemos algumas coisas interessantes.
Praticamente todo ChromeOS atual tem suporte ao container Crostini; basta ligar e começar a usar. A história oficial é que o container Linux é para poder desenvolver em um Chromebook — o grande objetivo do Crostini sempre foi rodar o Android Studio em uma plataforma Google —, no entanto, é um distribuição Linux dentro de um container, o que significa que você pode usar o Crostini para… aprender Linux.
Usar o ChromeOS para aprender Linux faz todo sentido: o container Crostini é simples, leve, está bem integrado com o ChromeOS, roda apps gráficos sem grandes problemas, roda os apps de terminal que todo mundo gosta/usa/precisa e… bom, se você cometer alguma bobagem, basta destruir o container e recomeçar, sem precisar partir para medidas drásticas como a reinstalação da máquina.
Aliás, é possível usar o container Linux do ChromeOS não apenas para aprender Linux, mas também diversas outras habilidades computacionais que podem ajudar no campo de estudo ou trabalho — programação, operação de sistemas, operação de provedores de cloud (AWS, GCP, Azure) etc.
Pois é. Não tinha pensado nisso, mas fica aí a dica.
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O Google anunciou uma parceria com a Adobe para levar o Photoshop aonde ele nunca havia ido antes: aos Chromebooks.
Esses notebook que rodam Chrome OS, como já vimos duas vezes, são bem limitadas. De que maneira, então, o pesadão Photoshop rodará neles? Com o poder da nuvem. O Projeto Photoshop Streaming oferecerá aos donos de Chromebooks e usuários de Windows que usam o Chrome a possibilidade de rodar o editor de imagens via streaming.
Na prática, é como se o Chromebook/Chrome fosse um terminal burro. Todo o processamento, armazenamento e até a própria instalação do Photoshop ocorrerá em servidores remotos. Localmente, apenas a interface e os comandos serão executados. Por limitações atuais, o Photoshop Streaming não terá funções que rodam em cima da GPU, não salvará arquivos localmente (tudo ficará no Google Drive), nem conversará com periféricos, incluindo impressoras.
As vantagens, por outro lado, são ter um Photoshop, ou melhor, o Photoshop de verdade sempre atualizado, sem ocupar espaço na memória do equipamento e que roda mesmo no fraquíssimo hardware tipicamente encontrado em Chromebooks. De outra forma, ou seja, instalado e consumindo recursos locais, esse aplicativo seria inviável. Para o Google, a oferta do Photoshop eleva o moral do seu Chrome OS, ainda encarado com desconfiança por usuários e imprensa pela sua restrição a apps que rodam na web.
Na primeira fase o Photoshop Streaming será restrito a usuários selecionados que pagam a Creative Cloud, são estudantes e residem nos EUA. Para o futuro, a Adobe promete expandir o programa, além de trazer outros apps da Creative Cloud à modalidade por streaming.
Quem tem um Chromebook encontra editores de imagens relativamente simples na Chrome Web Store, como o Pixlr e o Sumo Paint. Nada que se compare ao poder do Photoshop, porém.
Primeiro Chromebook a chegar ao Brasil, o Acer C710 está perto de completar um ano no país e dois desde que foi lançado lá fora. Com sucessores já disponíveis em outros países e cada vez mais difícil de ser encontrado nas lojas daqui, optei por fazer um review mais sucinto em vez daquele tradicional. Há algo que se destaque neste equipamento? Venha comigo para descobrir.
Não fosse pelo logo do Chrome na tampa, o C710 seria facilmente confundido com os melhores netbooks — apesar de soar contraditória essa descrição. É um projeto bem conservador, com conexões legadas, um teclado bem esquisito e visual familiar. Bem familiar mesmo: pelo menos lá fora trata-se de um sabor do Aspire One, a linha de notebooks de entrada com Windows, que passou por um processo de rebranding.
As configurações são bem básicas: processador Celeron 1007U dual-core rodando a 1,5 GHz, 2 GB de RAM e um SSD de 16 GB. Todo de plástico, o Acer C710 herda algumas virtudes e uns tantos defeitos dos antigos netbooks. Continue lendo “[Review] Acer C710: quando o pioneirismo não sustenta o produto”
Um dos dois Chromebooks vendidos oficialmente no Brasil e o primeiro que desembarcou por aqui, o C710 da Acer chegou para análise. As primeiras impressões, que você confere abaixo, são… mistas.
Atualização: leia o review completo do Acer C710.
Gostei: logo de cara, do processamento. Este Chromebook tem processador Intel (x86). Embora o chip ARM do modelo da Samsung não tenha me incomodado no geral, não é difícil reparar que o da Acer tem mais desenvoltura mesmo em ações triviais. Ainda não o coloquei à prova, mas me parece bastante promissor.
Não gostei: tem várias coisas que desagradam. O touchpad é curto, o teclado é padrão americano (a conferir, com a assessoria, se é apenas nessa unidade de testes) e algumas teclas são microscópicas, como as setas e Page Up/Down. A tela é aquele padrão Chromebook: baixa resolução e ângulos de visão pífios.
O que mais? Sabe os netbooks? Visualmente o C710 lembra muito um. É um notebook pequeno, com tela de 11,6 polegadas, e meio “troncudo”, ou seja, relativamente grosso. Curioso que ele vem com algumas conexões quase legadas, ou incomuns em Ultrabooks e projetos mais recentes, como VGA e RJ-45.
Atualizando a fila de reviews: nesta semana sai o do Moto E (estou gostando!) e, com sorte, o do Lumia 630. Depois vem este Acer C710. Devo receber, em breve, smartphones intermediários da LG para um comparativo bem curioso.
Se nas apresentações da Apple o “one more thing” é (ou era) um tipo de marca registrada, as do Google também estão ganhando uma espécie característica própria: a (looooooonga) duração.
Ano passado foi 3h30min de Google I/O; hoje, chegamos a 2h40. Para quem não tem tanto tempo disponível e largou a bets no meio do evento ou sequer se arriscou a ficar na frente do computador vendo demonstrações e comentando no Twitter, o Manual do Usuário traz um guia direto, sem enrolação e super rápido de tudo de relevante que foi anunciado. Foi sobre Android, múltiplas telas, Chrome(book|OS|cast), Google Drive… foi sobre bastante coisa, na verdade. Continue lendo “O guia rápido, direto e sem enrolação dos principais anúncios da Google I/O 2014”
Faz algum tempo que o navegador passou a protagonista em desktops e notebooks de usuários casuais. A consolidação da web como plataforma tornou o Chrome e outros navegadores os apps campeões de uso, muitas vezes relegando o sistema operacional a uma base sem muita importância para as atividades do dia a dia.
Atento a isso, o Google criou um sistema operacional que é apenas um navegador, o seu navegador. O Chrome OS foi anunciado em 2010 e lançado um ano depois. No Brasil, os Chromebooks, como são chamados os notebooks que rodam o sistema, só chegaram agora, em 2014.
O modelo da Samsung em que escrevo este review e que será objeto de análise nas linhas que seguem se sobressai por peculiaridades em uma plataforma que, por si só, já levanta sobrancelhas e chama a atenção. Lá fora, é o Chromebook mais barato disponível, e foi o primeiro a vir com um SoC ARM, o que dispensa o uso de ventoinha para evitar que o processador frite. Ser diferente não é sinônimo de ser útil, então vejamos o que a Samsung preparou para convencer o consumidor de que, sim, um navegador é o bastante. Continue lendo “[Review] Samsung Chromebook: um navegador é o bastante?”