Abrimos, eu (Rodrigo Ghedin) e Jacqueline Lafloufa, a nova temporada do podcast Guia Prático falando do papel das redes sociais e dos aplicativos de mensagens no ataque terrorista a Brasília, no último domingo (8), e nas novidades legais (ou na falta delas) na CES, a maior feira de tecnologia do mundo, que aconteceu em Las Vegas no comecinho de janeiro. Ouça no seu app de podcasts favorito.
CES
CES, ~metaverso e a avalanche de golpes no Instagram e WhatsApp
Voltamos! Neste Guia Prático, Rodrigo Ghedin e Jacqueline Lafloufa batem um papo de tudo de mais importante que aconteceu durante o recesso — a CES murcha devido à ômicron, as cansativas tentativas de emplacar o metaverso e a avalanche de golpes aplicados no Instagram e WhatsApp.
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Com ausência de gigantes e público incerto, CES 2022 mira startups.
A CES, maior evento de negócios do setor de tecnologia do mundo, começa nesta quarta (5) em Las Vegas, EUA, no formato presencial. O avanço da variante ômicron do coronavírus fez cerca de 200 empresas desistirem do evento, incluindo algumas gigantes como Amazon, Google e Microsoft. A Consumer Technology Association (CTA), que organiza a CES, foi duramente criticada pela manutenção do formato presencial. Em sua defesa, afirma que impôs protocolos de segurança e que a feira é vital para pequenas empresas, que têm ali a chance de negociar com parceiros do mundo inteiro. Via Estadão.
Em 2022, a Samsung apresentará a primeira TV do mundo com um explorador e marketplace de NFTs, uma plataforma revolucionária que lhe permitirá navegar, comprar e exibir suas artes favoritas — tudo em um só lugar.
— Comunicado à imprensa da Samsung.
Em outras palavras, a linha 2022 de TVs da Samsung terá um visualizador de imagens que você pode comprar, porém com blockchain envolvida. Via The Verge (em inglês).
As novas TVs da Samsung parecem legais, como sempre, e trarão outra novidade em software mais interessante: suporte às plataformas de streaming de games Stadia e GeForce NOW. Ainda sem data nem preços para o Brasil. Via Samsung (em inglês).
A nova política de privacidade do WhatsApp / Carros, chips e coronavírus na CES 2021
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Voltamos! No primeiro Guia Prático do ano, Rodrigo Ghedin e Jacqueline Lafloufa falam da nova política de privacidade do WhatsApp (entenda) e das consequências da sua divulgação — revolta, êxodo de usuários para o Signal e o Telegram e, ironicamente, uma enxurrada de notícias falsas.
No segundo bloco, o assunto é CES, a tradicional feira do setor de tecnologia. Em 2021, por motivos óbvios, ela foi toda virtual, mas nem por isso menos interessante. (Talvez um pouco mais magrinha, e definidamente com menos “hands-on”.) O que chamou a nossa atenção? Quais produtos anunciados lá chegarão às lojas e quais são apenas chamarizes para a feira? (Máscara gamer da Razer, estamos olhando para você.)
No final, Jacque indica a série Rita, disponível na Netflix, e Ghedin indica o livro Torto arado, do Itamar Vieira Junior, publicado pela editora Todavia.
Parece um roteador, mas é um computador

Ainda na série “coisas legais que aparecem na CES”, a Asus anunciou este computador que passa fácil por um roteador. O Asus Fanless Chromebox roda Chrome OS e, como o nome sugere, dispensa ventoinhas para manter o processador (de Celeron até Core i7) e a carcaça em alumínio frios. Sai nos Estados Unidos em fevereiro, a partir de US$ 399. Via The Verge (em inglês).
Mini LED e microLED.
A enxurrada de novas TVs na CES que usam a tecnologia Mini LED, com algumas microLED, tem causado confusão até em sites especializados. A Cnet trocou a tecnologia ao falar da TV microLED de 110″ da Samsung neste resumão e replicado na newsletter Meio, por exemplo. Apesar dos nomes parecidos, são tecnologias diferentes.
Mini LED é uma evolução das telas LCD, também chamadas comercialmente de telas LED e variações, como QLED (Samsung). As telas Mini LED mantêm uma iluminação de fundo, só que aumentam consideravelmente, na casa dos milhares, a quantidade de mini-lâmpadas LED presentes, todas controladas individualmente, o que ajuda a aumentar o contraste, a diminuir os “vazamentos” de luz, comuns em telas LCD mais antigas, e a reduzir a espessura das TVs. As fabricantes na CES apresentaram vários modelos Mini LED, cada uma com um nome comercial próprio: Neo QLED (Samsung), QNED (LG, única que divulga o número de LEDs das suas Mini LED: 30 mil) e OD Zero (TCL).
Já a tecnologia microLED é mais parecida com a OLED: cada pixel é uma fonte microscópica de luz própria, com a diferença de não utilizar materiais orgânicos (o “O” de OLED significa “organic”) e, por isso, estar menos suscetível à degradação natural com o passar do tempo. Como cada pixel pode ser desligado individualmente para mostrar o preto, o contraste é altíssimo. A tecnologia microLED ainda é cara e só está disponível em painéis enormes e TVs gigantescas, todos caríssimos, como a referida de 110″ que a Samsung mostrou na CES. Preço dela? US$ 150 mil (cerca de ~R$ 760 mil). Via Display Ninja (em inglês).
Project Hazel, a máscara N95 gamer (sim, com LEDs) da Razer

Uma máscara N95 “gamer”, criada por uma empresa de equipamentos de games, com ventiladores que expelem CO2, amplificadores para projetar a voz do usuário e, claro, LEDs coloridos, é a coisa mais 2020 que você verá em 2021. Ainda é só um conceito, ou seja, sem certificação de órgãos sanitários, preço nem data de lançamento — e talvez nem seja lançada. Via Razer.
CES 2021: As novidades mais curiosas e/ou importantes
A CES, maior evento anual do setor de tecnologia, está toda virtual e com menos expositores em 2021. Apesar das baixas, ainda é parada obrigatória para o setor e quem se interessa por tecnologia de consumo. Via Folha.
As novas tecnologias apresentadas lá são tão interessantes quanto os novos produtos. Elas antecipam o que estará nas lojas daqui a alguns (ou muitos) meses. Às vezes são só vaporware, mas vale a menção. O que vi de legal nesta edição, até agora:
- O tablet NXTPAPER, da TCL, que usa uma tela que combina as características de um bom LCD com as do e-ink. Já tem preço (€ 349) e previsão de lançamento no mundo inteiro, menos Estados Unidos (abril deste ano). Via The Verge (em inglês).
- Telas que enrolam, como esta da LG. Partes móveis em celulares ainda me deixam apreensivos, mas esse formato, que “esconde” a tela estendida melhor que o dos atuais dobráveis já no mercado, é algo que eu toparia comprar. Via Android Authority (em inglês).
- MiniLED, nova tecnologia de painéis de TV que aproxima o LCD das OLED, chegando a produtos comerciais. As nomenclaturas não ajudam (Neo QLED na Samsung, QNED na LG, OD Zero na TCL) e os preços não deverão ser baratos na primeira leva, mas vale ficar de olho porque não levará muito tempo para baratearem. O salto do microLED será ainda maior (LEDs individuais para cada pixel, em vez de áreas de pixels), mas ainda falta muito chão para chegar a nós, meros mortais. Via Samsung, Gizmodo e Uol.
- Nova geração do sensor de impressão digital sob a tela da Qualcomm, com uma área 77% maior e 50% mais rápido que a anterior. Seria legal, nessa época de máscaras, a volta do Touch ID no iPhone. Via 9to5Mac (em inglês).
- A Intel sentiu o bafo quente da Apple e da ARM no cangote e trouxe um “teaser” da 12ª geração de processadores Core ao lado de novas variantes da 11ª e em meio a uma enxurrada de notebooks equipados com essa geração. Via The Verge (em inglês).
CES 2015: TVs incríveis, notebooks promissores e algumas coisas, ahn… estranhas
O calendário da tecnologia de consumo começa com a CES. Como ocorre todo ano, o evento (que termina hoje) fez o mundo inteiro voltar as atenções a Las Vegas para conhecer alguns dos grandes lançamentos do ano.
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CES 2014: os principais anúncios, as maiores apostas e Michael Bay
A CES (Consumer Electronics Show) é o primeiro grande evento de tecnologia do ano. Em janeiro, emendado com as festas de fim de ano, expositores, profissionais de TI e jornalistas se reúnem em Las Vegas, EUA, para darem ao mundo um vislumbre do que provavelmente será o tom da tecnologia de consumo nos meses seguintes.
É um negócio enorme. Nesta edição, mais de 3200 empresas disputaram a atenção 150 mil pessoas que passaram por lá. E mesmo assim, ao longo dos últimos anos o evento tem perdido um pouco da sua força. Empresas maiores, como MIcrosoft, Apple, Samsung e Google, não aparecem, preferem anunciar novos produtos em eventos próprios ou mais focados. Faz sentido, dado que o volume de notícias numa CES é capaz de soterrar mesmo novidades que em outro contexto seriam o centro das atenções.
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