Quem passa o dia sentado em frente ao computador deveria se preocupar com o próprio corpo. É o meu caso. Quando meu apoio para os pulsos começou a esfarelar e deixar de apoiar os pulsos, fui ao mercado em busca de um substituto e deparei-me com algumas opções. Qual escolher? Na dúvida, comprei todos os […]
Acessórios
O que eu uso (2022)
O Manual do Usuário é reflexo da minha curiosidade e vivências. Por isso, os produtos e serviços de tecnologia que uso no dia a dia, para fazê-lo e para outros fins, têm um impacto considerável no site. Daí veio a ideia de fazer um raio-x anual do que estou usando, para dar mais contexto ao […]
Lembrete periódico para você limpar seu teclado

O cenário acima é resultado de dois anos de uso diário de um teclado, com limpezas regulares apenas nas teclas, passando um paninho úmido na superfície e nos vãos entre elas. Hoje resolvi remover todas as teclas para uma limpeza profunda. Nunca me alimento sobre o teclado e sou um tanto diligente com a higiene, por isso me surpreendi com a nojeira. Típico seres humanos.
Algumas dicas:
- Tire uma foto do teclado ou encontre uma na internet. A gente acha que conhece de cabo a rabo a disposição das teclas; ainda que seja o caso, um referencial é sempre útil.
- O teclado da foto é mecânico, ou seja, tem “switches”, ou mecanismos individuais. A maioria em uso é do tipo membrana. Em qualquer caso, as teclas devem sair facilmente. Tome cuidado com as maiores, como barra de espaço, Enter e Shift: elas provavelmente têm ganchos de metal para estabilização e, dependendo do modelo, são frágeis. Entenda o mecanismo antes de forçar qualquer coisa.
- Use uma escova de dentes (não a que você usa para escovar seus dentes, por tudo que é mais sagrado) para limpar detritos e poeira. Fiz movimentos suaves entre os “switches” (os botões marrons em formato de cruz) e, de vez em quando, dei leves batidas com o teclado virado de cabeça para baixo.
- Para a limpeza das teclas, peguei um pano de algodão levemente umedecido e limpei uma a uma, as quatro laterais e a superfície. Limpei todas antes de começar a recolocá-las — dessa forma, as primeiras já estavam secas quando comecei a recolocação.
Ao fim, coloquei um lembrete na agenda para daqui a seis meses para repetir a limpeza.
A sustentabilidade dos fones de ouvido sem fio da Fairphone
Causou estranheza, no anúncio do Fairphone 4 5G, a ausência do conector de 3,5 mm para áudio. Afinal, a (empresa) Fairphone quer ser referência em sustentabilidade. Para complicar um pouco mais, a Fairphone anunciou na mesma ocasião um par de fones de ouvido sem fio, uma categoria que se tornou muito popular desde o lançamento dos AirPods originais da Apple, ainda que sejam um desastre ambiental por não ter baterias substituíveis. A bateria não segura mais carga? Joga fora e compra outro.
A Fairphone alega que seus fones de ouvido são mais sustentáveis que os outros. Em comunicado enviado à imprensa, afirmou que usa 30% de plástico reciclado nos próprios fones e na caixa e que o ouro usado no produto vem de fornecedores certificados. O texto reconhece que a baixa longevidade das baterias é “o maior problema” em fones sem fio, e o ataca “aumentando significativamente a vida útil da bateria”, a um nível sem paralelo na indústria.
Quanto mais? O texto não dizia, então perguntei. Em resposta ao Manual do Usuário, a Fairphone afirmou que “espera que a longevidade da bateria aumente em mais de 100%”, observando, porém, que esse número está diretamente relacionado à frequência de uso e de recargas feitas pelo usuário.
Aproveitei a oportunidade para perguntar das baterias, se elas são substituíveis ou se, após desgastarem, a única saída é jogar os fones fora. A resposta:
Esses fones de ouvido podem ser encarados como o primeiro passo em uma jornada para aumentar o nível de sustentabilidade neste popular segmento de áudio. Por isso, no momento, elas [as baterias] não são reparáveis, mas isso é algo em que estamos atentos para o futuro.
Continua estranho. Os fones de ouvido sem fio da Fairphone serão lançados na próxima segunda-feira (1º), por € 99,95 (~R$ 620).
AirPods Max, de R$ 6,9 mil, não conseguem reproduzir músicas em formato lossless
Nenhum AirPods da Apple, nem mesmo os AirPods Max de R$ 6,9 mil, é capaz de reproduzir as músicas em lossless que chegam ao Apple Music em junho. Mesmo caso dos dois HomePods. A interface Bluetooth é um obstáculo previsível, mas mesmo quando ligados por um cabo Lightning, possibilidade no modelo Max, os caríssimos fones de ouvido da Apple ainda não conseguem reproduzir o formato de áudio sem perdas. Via The Verge (em inglês).
Como lembrou o leitor Gabriel Arruda, é um típico caso de obsolescência percebida: até literalmente ontem, os donos de AirPods não pareciam sentir falta das faixas lossless.
Spotify lança o Car Thing, seu primeiro produto físico

Este é o Car Thing, primeiro hardware (produto físico) do Spotify e forte candidato a gadget mais inútil do ano. Pensado para carros sem sistemas de entretenimento compatíveis com o Spotify (quantos?), ele se conecta ao celular por Bluetooth e precisa se conectar, também, ao sistema de som do veículo, por fio ou novamente via Bluetooth. Por que alguém preferiria isso a conectar o celular com o app do Spotify diretamente ao sistema de som do carro? Apesar da tela de 4 polegadas, o Car Thing só roda o Spotify. Aquele botão giratório parece bem legal, mas é pouco para justificar os US$ 80 que a empresa pede pelo Car Thing nos EUA. Via Spotify (em inglês).
AirPods Max, fones de ouvido “over the ear” da Apple, custam R$ 6,9 mil no Brasil
Confirmando muitos rumores, a Apple anunciou nesta terça (8) os AirPods Max, seus fones de ouvido “over the ear”. Lá fora, eles serão lançados dia 15 de dezembro por US$ 549. No Brasil ainda não há data prevista, mas o preço já aparece no site da Apple: R$ 6,9 mil.
A título comparativo, os fones WH-1000XM4, da Sony, considerado por muita gente os melhores da indústria, custa ~R$ 2,5 mil no Brasil — e, no momento, estão com desconto na loja oficial da Sony, saindo por R$ 2 mil.
Lâmpada circular é acessório da moda para iluminar vídeos
Alguns anos depois do pau de selfie (lembra?), as muitas lives e videochamadas ocasionadas pela pandemia fez outro acessório vender como pãozinho quente: as lâmpadas circulares, ou “ring lights”. O pico das vendas já passou e isso está se refletindo nos preços, mais baratos que no primeiro semestre. Via Agora.
Carregador sem fio de 80W da Xiaomi recarrega um celular em 19 minutos
A Xiaomi mostrou na Weibo, uma rede social chinesa, um carregador de celulares sem fio de 80W, capaz de recarregar uma bateria de 4.000 mAh em 19 minutos. Ele deve ser lançado ano que vem, com algum topo de linha da marca. Há dúvidas sobre a longevidade de baterias recarregadas com tanta potência, mas não deixa de ser impressionante. Via Android Central (em inglês).
O teclado Bluetooth mais barato do Brasil vale a pena?
O teclado Bluetooth mais barato à venda no Brasil é um projeto genérico vendido sob diversas marcas. Infelizmente, não é um bom teclado.
A hora e a vez do teclado mecânico
Os teclados mecânicos são mais caros, mas adorados por gamers e escritores. Vale a pena pagar caro em um deles?
Chromecast de 3ª geração: objeto de transição
Em sua terceira geração, o Chromecast ficou mais rápido, trocou o logo em seu disco e… só. Se você já tem um, não precisa trocar. Se não, talvez não precise dele.
Homem de 30 e poucos anos compra um mouse gamer
Quem quer o melhor mouse não consegue escapar dos modelos gamer. O problema é que a estética e os recursos são exagerados para o público que não joga.
F30 Pro, da 8bitdo, moderniza os antigos (e ótimos) controles de videogame
Em algum ponto no meio da vida do primeiro PlayStation, a Sony lançou controles com direcionais analógicos. Fazia sentido nos ambientes tridimensionais que aquele videogame proporcionava. Em jogos antigos ou nos modernos que preservam quatro ou oito eixos? Nem tanto. A 8bitdo, de Hong Kong, está suprindo a demanda por bons controles com direcionais digitais […]