Chegou o deskmat do Manual do Usuário

A Kumori e o Manual do Usuário se uniram para lançar um deskmat com as nossas marcas.

Feito em feltro de lã merino, o deskmat tem uma cor sóbria, que combina com tudo, e, no detalhe, os logos do Manual e da Kumori. Ele mede 90×40 cm, tem a base emborrachada e uma costura bem discreta nas extremidades.

Já estou usando o meu e é uma delícia. A lã merino é aconchegante e o mouse desliza suave por sobre ela.

A tiragem limitada (são só 50, digo, 49 unidades) do deskmat do Manual do Usuário está à venda na loja virtual da Kumori e, em breve, na Amazon e no Mercado Livre.

Para quem assina o Manual, a Kumori oferece 10% de desconto em toda a loja — o que inclui o nosso deskmat. Assinante, veja seu e-mail para pegar o cupom.

Algumas fotos:

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Headphones brasileiros modulares e reparáveis ganhará versão Bluetooth.

A Fairphone lançou, lá fora, fones de ouvido reparáveis do tipo “over the ear”. O Fairphone XL (€ 249, ~R$ 1,3 mil) chamou a atenção da mídia especializada e fez alguns brasileiros se lembrarem da Kuba, marca local que já vende há alguns anos o Disco 2, headphones modulares que podem ser reparados pelo próprio consumidor final.

O último lançamento da Kuba, ainda em pré-venda, é a versão Bluetooth, por R$ 999. O mais legal é que quem já tem a versão cabeada terá a opção de comprar apenas o arco com o módulo Bluetooth, economizando metade do valor da versão completa e reaproveitando as demais partes do modelo cabeado. Dica do dflopes.

Controlando o computador sem usar as mãos, com Adriano Assis

Em versão mais enxuta nesta semana, o Guia Prático traz um bate-papo da Jacque com Adriano Assis, um dos criadores do Colibri, projeto de acessibilidade brasileiro que viabiliza o uso de computadores e celulares com a cabeça, para pessoas que não podem usar as mãos.

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Novidade: agora, os planos mensais são feitos via Stripe. Você pode pagar via boleto bancário ou cartão de crédito, incluindo Apple Pay ou Google Pay. Dê uma olhada.

A nova, enorme e confusa linha de iPads da Apple

Duas fotos de iPads recarregando o Apple Pencil de primeira geração de formas diferentes, ambas esquisitas.
Imagem: @_alexguyot/Twitter.

Sem evento ou muito alarde, a Apple anunciou novos iPads nesta terça (18). A linha nunca foi tão grande e confusa.

O iPad básico de 10ª geração adotou o visual do iPad Air e trouxe alguns avanços por ora exclusivos: a câmera frontal fica posicionada na borda lateral, centralizada em modo paisagem, e tem uma nova capinha/teclado vendida à parte. São dois avanços que, estranhamente, não alcançaram os novos iPads Pro, agora com chip M2 e… bem, basicamente só isso de novo.

O iPad de 10ª geração tem suporte ao Apple Pencil (canetinha) de 1ª geração, que é recarregada via conector Lightning. Só tem um problema: a Apple trocou a entrada Lightning do tablet por uma porta USB-C. O usuário terá que usar um adaptador (agora incluso na caixa do Pencil) para recarregar a canetinha. “Just works”.

Ah, e o iPad de 9ª geração, com visual datado e botão Home, continua à venda. Neste momento, Steve Jobs se revira no caixão. Via SixColors, @_alexguyot/Twitter (ambos em inglês).

Capas de iPhone 13 são incompatíveis com iPhone 14 por diferença de 0,15 mm.

Da empresa que se diz preocupada com o meio ambiente: capinhas da linha iPhone 13 não podem ser reutilizadas no iPhone 14 por questão de milímetros e alterações no posicionamento dos botões laterais. O iPhone 14 “comum”, por exemplo, é 0,15 mm mais grosso que o iPhone 13. Via 9to5Mac (em inglês).

Use o celular como webcam no seu notebook/computador

Se você está lendo isto em um notebook, é bem provável que seja um com webcam, ainda que uma webcam ruim. E é bem provável, também, que você tenha no bolso ou esteja lendo isto na tela de um celular que, por mais barato ou defasado que seja, tem câmeras bem melhores que a média das webcams de notebooks. E se desse para unir as duas coisas?

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O custo do “progresso” dos celulares e notebooks da Apple é pago em acessórios

Dizem que o “early adopter”, aquele consumidor disposto a ser o primeiro a comprar ou experimentar um produto, só se ferra. Ao se submeter a coisas ainda não testadas por mais gente, ele se expõe ao risco de topar com erros de projeto, falhas no processo de fabricação, custos elevados etc.

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Pessoas comprando capa do Galaxy Z Flip 3 achando que é o celular na Shopee.

A Fernanda Lizardo à atenção um fenômeno curioso na Shopee: pessoas comprando uma capinha de R$ 62 para o Galaxy Z Flip 3, um dos celulares dobráveis da Samsung, achando que se trata do celular em si.

O preço sugerido do Galaxy Z Flip 3 é R$ 7 mil. Segundo o Zoom, o menor preço dele no varejo nos últimos seis meses foi R$ 3,9 mil.

Alguns comentários de compradores “enganados” pela capinha da Shopee:

Comprei achado que era um celular. Quando chegueu era uma capa

Eu pensei que era um celular mais não!!! Venho só acapa nosssa!!!! Agora vou fazer oque isso? Só com a capa?

Não gostei demorou pra chegar e me ferrei pensei que estava comprando um celular e erra só a capa

Kkkk vacilei pensando ser celular Kkkk mais.enfim dão lindas

Não gostei, no anúncio não esplica que é uma capa, me senti enganada.comprei achando que era um celular.

O título do anúncio é “Ultra-thin Skin Feel Hard Phone Cover For Samsung Galaxy ZFlip3 Z Flip 3 Flip3 5G Protect Cases ZFilp 3 Bumper Back Shell” e a primeira foto tem um aviso, também em inglês, reforçando que é só uma capa.

Uma estranheza o título do anúncio estar em inglês. Mesmo os das lojas chinesas costumam aparecer em português, (mal) traduzidos automaticamente.

A capa parece, pelas fotos, bem discreta, o que pode ter contribuído para a confusão dos consumidores. Mas… né, o que se compra com R$ 62 hoje? Seguramente, não um celular — nem mesmo os básicos da Nokia ou Multilaser, digo, Multi. Chato isso. Via @FernandaLizardo/Twitter.

Qual o melhor apoio de pulsos para teclado e mouse?

Quem passa o dia sentado em frente ao computador deveria se preocupar com o próprio corpo. É o meu caso. Quando meu apoio para os pulsos começou a esfarelar e deixar de apoiar os pulsos, fui ao mercado em busca de um substituto e deparei-me com algumas opções. Qual escolher?

Na dúvida, comprei todos os tipos de apoios disponíveis para um teste, que você lê (ou assiste) abaixo.

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O que eu uso (2022)

O Manual do Usuário é reflexo da minha curiosidade e vivências. Por isso, os produtos e serviços de tecnologia que uso no dia a dia, para fazê-lo e para outros fins, têm um impacto considerável no site.

Daí veio a ideia de fazer um raio-x anual do que estou usando, para dar mais contexto ao que é publicado aqui. Tipo… Por que falo de aplicativos para macOS, um sistema que pouquíssima gente usa no Brasil? E esses projetos de código aberto, só divulgo ou uso eles para valer? Com sorte, este post te ajudará a entender algumas decisões e características do Manual.

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Lembrete periódico para você limpar seu teclado

Foto em close de um teclado mecânico com “switches” marrons, sem as teclas, com muita sujeita entre eles.
Foto: Rodrigo Ghedin/Manual do Usuário.

O cenário acima é resultado de dois anos de uso diário de um teclado, com limpezas regulares apenas nas teclas, passando um paninho úmido na superfície e nos vãos entre elas. Hoje resolvi remover todas as teclas para uma limpeza profunda. Nunca me alimento sobre o teclado e sou um tanto diligente com a higiene, por isso me surpreendi com a nojeira. Típico seres humanos.

Algumas dicas:

  • Tire uma foto do teclado ou encontre uma na internet. A gente acha que conhece de cabo a rabo a disposição das teclas; ainda que seja o caso, um referencial é sempre útil.
  • O teclado da foto é mecânico, ou seja, tem “switches”, ou mecanismos individuais. A maioria em uso é do tipo membrana. Em qualquer caso, as teclas devem sair facilmente. Tome cuidado com as maiores, como barra de espaço, Enter e Shift: elas provavelmente têm ganchos de metal para estabilização e, dependendo do modelo, são frágeis. Entenda o mecanismo antes de forçar qualquer coisa.
  • Use uma escova de dentes (não a que você usa para escovar seus dentes, por tudo que é mais sagrado) para limpar detritos e poeira. Fiz movimentos suaves entre os “switches” (os botões marrons em formato de cruz) e, de vez em quando, dei leves batidas com o teclado virado de cabeça para baixo.
  • Para a limpeza das teclas, peguei um pano de algodão levemente umedecido e limpei uma a uma, as quatro laterais e a superfície. Limpei todas antes de começar a recolocá-las — dessa forma, as primeiras já estavam secas quando comecei a recolocação.

Ao fim, coloquei um lembrete na agenda para daqui a seis meses para repetir a limpeza.

A sustentabilidade dos fones de ouvido sem fio da Fairphone.

Causou estranheza, no anúncio do Fairphone 4 5G, a ausência do conector de 3,5 mm para áudio. Afinal, a (empresa) Fairphone quer ser referência em sustentabilidade. Para complicar um pouco mais, a Fairphone anunciou na mesma ocasião um par de fones de ouvido sem fio, uma categoria que se tornou muito popular desde o lançamento dos AirPods originais da Apple, ainda que sejam um desastre ambiental por não ter baterias substituíveis. A bateria não segura mais carga? Joga fora e compra outro.

A Fairphone alega que seus fones de ouvido são mais sustentáveis que os outros. Em comunicado enviado à imprensa, afirmou que usa 30% de plástico reciclado nos próprios fones e na caixa e que o ouro usado no produto vem de fornecedores certificados. O texto reconhece que a baixa longevidade das baterias é “o maior problema” em fones sem fio, e o ataca “aumentando significativamente a vida útil da bateria”, a um nível sem paralelo na indústria.

Quanto mais? O texto não dizia, então perguntei. Em resposta ao Manual do Usuário, a Fairphone afirmou que “espera que a longevidade da bateria aumente em mais de 100%”, observando, porém, que esse número está diretamente relacionado à frequência de uso e de recargas feitas pelo usuário.

Aproveitei a oportunidade para perguntar das baterias, se elas são substituíveis ou se, após desgastarem, a única saída é jogar os fones fora. A resposta:

Esses fones de ouvido podem ser encarados como o primeiro passo em uma jornada para aumentar o nível de sustentabilidade neste popular segmento de áudio. Por isso, no momento, elas [as baterias] não são reparáveis, mas isso é algo em que estamos atentos para o futuro.

Continua estranho. Os fones de ouvido sem fio da Fairphone serão lançados na próxima segunda-feira (1º), por € 99,95 (~R$ 620).

AirPods Max, de R$ 6,9 mil, não conseguem reproduzir músicas em formato lossless.

Nenhum AirPods da Apple, nem mesmo os AirPods Max de R$ 6,9 mil, é capaz de reproduzir as músicas em lossless que chegam ao Apple Music em junho. Mesmo caso dos dois HomePods. A interface Bluetooth é um obstáculo previsível, mas mesmo quando ligados por um cabo Lightning, possibilidade no modelo Max, os caríssimos fones de ouvido da Apple ainda não conseguem reproduzir o formato de áudio sem perdas. Via The Verge (em inglês).

Como lembrou o leitor Gabriel Arruda, é um típico caso de obsolescência percebida: até literalmente ontem, os donos de AirPods não pareciam sentir falta das faixas lossless.

Spotify lança o Car Thing, seu primeiro produto físico

Car Thing acoplado ao painel de um carro, com uma mão mexendo em seu botão giratório.
Foto: Spotify/Divulgação.

Este é o Car Thing, primeiro hardware (produto físico) do Spotify e forte candidato a gadget mais inútil do ano. Pensado para carros sem sistemas de entretenimento compatíveis com o Spotify (quantos?), ele se conecta ao celular por Bluetooth e precisa se conectar, também, ao sistema de som do veículo, por fio ou novamente via Bluetooth. Por que alguém preferiria isso a conectar o celular com o app do Spotify diretamente ao sistema de som do carro? Apesar da tela de 4 polegadas, o Car Thing só roda o Spotify. Aquele botão giratório parece bem legal, mas é pouco para justificar os US$ 80 que a empresa pede pelo Car Thing nos EUA. Via Spotify (em inglês).