O mais maluco é eles abrirem mão de 250 mil assinantes digitais. Achei um erro estratégico. Em vez de desativarem as assinaturas, poderiam criar novos produtos em substituição ao paywall.
PS: Essa fonte, “the news”, não é confiável. Substituí o link por um do Poder360.
Eu assinei esses dias através da recomendação de uma amiga.
Confesso que está difícil assinar uma newsletter do tipo. O Canal Meio, do Pedro Dória, é tão mal escrito e editado que eu cheguei ao ponto de passar mais raiva reparando nos erros do que ler o conteúdo em si.
Se alguém tiver indicação de um bom resumo pela manhã, fico super agradecido.
Seu pedido por indicações: eu leio a newsletter do Meio mesmo. Ignoro a parte de opinião e vez ou outra levanto a sobrancelha para alguns blocos, mas no geral funciona.
Acho que todos os jornalões têm newsletters diárias com o mais quente do noticiário. O Nexo tem uma também, a a_nexo.
Esse movimento de eliminar paywall já vem num crescendo desde o ano passado. Alguns jornais (Chicago Tribune) e sites (Quartz) viram, surpreendentemente, não só o tráfego subir como aumentar o número de subscrições. O Financial Times derrubou seu paywall em 2021 e se surpreendeu com o resultado: https://www.journalism.co.uk/news/ft-free-to-read-day/s2/a885291/
Será que é um movimento mesmo? Não sabia do Chicago Tribune.
O Quartz foi comprado pelo grupo do Gizmodo e meio que diluído no meio de outros sites — dia desses entrei lá e me surpreendi com o visual; um site que era referência virou algo super genérico.
O Financial Times derrubou o paywall por um dia, pode ter se surpreendido, mas o paywall continua lá, firme e forte, a partir de +R$ 200 por mês.
Gosto de histórias do tipo. Se souber de outras, Julia, me avise!
Então; Financial Times é para um público bem determinado. Outro exemplo é o The Information”, que é uma muralha voltada apenas para o mercado de tecnologia. Nesses nichos, o paywall tem sentido, mas no restante eu duvido. Tenho visto cada vez menos paywall no NYT e no Boston Globe e eu leio quase tudo da The New Yorker sem nenhum paywall (confesso que nem sei se a revista tem). O mesmo para a The Atlantic. The Guardian nunca teve.
Eu já peguei coisas coisas ridículas, como matéria de agência no Globo e no Estadão atrás de paywall – quando literalmente o planeta estava publicando a mesma coisa. Do jeito que se consome conteúdo, acredito que o povo começou a perceber que paywall em veículo que não atende um público restrito (como o citado FT) é meio obsoleto.
O mais maluco é eles abrirem mão de 250 mil assinantes digitais. Achei um erro estratégico. Em vez de desativarem as assinaturas, poderiam criar novos produtos em substituição ao paywall.
PS: Essa fonte, “the news”, não é confiável. Substituí o link por um do Poder360.
Obrigado pela correção, Ghedin.
Eu assinei esses dias através da recomendação de uma amiga.
Confesso que está difícil assinar uma newsletter do tipo. O Canal Meio, do Pedro Dória, é tão mal escrito e editado que eu cheguei ao ponto de passar mais raiva reparando nos erros do que ler o conteúdo em si.
Se alguém tiver indicação de um bom resumo pela manhã, fico super agradecido.
Eu que agradeço a compreensão, Eduardo!
Seu pedido por indicações: eu leio a newsletter do Meio mesmo. Ignoro a parte de opinião e vez ou outra levanto a sobrancelha para alguns blocos, mas no geral funciona.
Acho que todos os jornalões têm newsletters diárias com o mais quente do noticiário. O Nexo tem uma também, a a_nexo.
Eu gostava muito da newsletter do Nexo, a_nexo, mas ela passou a ser só para assinantes… 😓
Será que isso não significa que eles realmente cogitam em por exemplo transformar os 250 mil assinantes em “doadores” (tipo MdU, Nexo, A Pública)?
Esse movimento de eliminar paywall já vem num crescendo desde o ano passado. Alguns jornais (Chicago Tribune) e sites (Quartz) viram, surpreendentemente, não só o tráfego subir como aumentar o número de subscrições. O Financial Times derrubou seu paywall em 2021 e se surpreendeu com o resultado: https://www.journalism.co.uk/news/ft-free-to-read-day/s2/a885291/
Será que é um movimento mesmo? Não sabia do Chicago Tribune.
O Quartz foi comprado pelo grupo do Gizmodo e meio que diluído no meio de outros sites — dia desses entrei lá e me surpreendi com o visual; um site que era referência virou algo super genérico.
O Financial Times derrubou o paywall por um dia, pode ter se surpreendido, mas o paywall continua lá, firme e forte, a partir de +R$ 200 por mês.
Gosto de histórias do tipo. Se souber de outras, Julia, me avise!
Então; Financial Times é para um público bem determinado. Outro exemplo é o The Information”, que é uma muralha voltada apenas para o mercado de tecnologia. Nesses nichos, o paywall tem sentido, mas no restante eu duvido. Tenho visto cada vez menos paywall no NYT e no Boston Globe e eu leio quase tudo da The New Yorker sem nenhum paywall (confesso que nem sei se a revista tem). O mesmo para a The Atlantic. The Guardian nunca teve.
Eu já peguei coisas coisas ridículas, como matéria de agência no Globo e no Estadão atrás de paywall – quando literalmente o planeta estava publicando a mesma coisa. Do jeito que se consome conteúdo, acredito que o povo começou a perceber que paywall em veículo que não atende um público restrito (como o citado FT) é meio obsoleto.