Algumas vezes eu penso que gostaria de outro fabricante fazendo câmera monocromática. Por outro lado, é bom que o preço de uma Leica zera o risco de considerar uma maluquice dessas.
Algumas vezes eu penso que gostaria de outro fabricante fazendo câmera monocromática. Por outro lado, é bom que o preço de uma Leica zera o risco de considerar uma maluquice dessas.
Ótima câmera para postar umas fotinhos nos insta ou no status do zap pra família ver
Leica é o iPhone das câmaras. Por esse valor aí dá pra comprar uma Leica analógica e sobra dinheiro para muitos rolos de filme. Depois revela com cafenol. Só vantagens!
Pois é. Se a pessoa quer uma “experiência” preto e branco mais gourmet, basta utilizar filmes preto e branco. Dá até pra caçar uma Pentax médio formato antiga e usar filmes PB.
Não faz o menor sentido usar uma câmera 100% monocromática. Quem fotografa em RAW pode trabalhar o arquivo da maneira que quiser e quem fotografa em JPG pode trabalhar os Picture Styles da câmera e deixar seu preto e branco da melhor maneira, inclusive muito próximo de uma Leica se você souber configurar.
Quando você paga 9 mil dólares em uma Leica, não é pela qualidade de imagem, é pela história, pela exclusividade, por ter uma câmera feita com processos artesanais e etc.
Tem as vantagens de alcance dinâmico e maior sensibilidade, mas dado a qualidade de um sensor moderno, acho que é irrelevante….só talvez em situações extremas de pouca luz.
Mas se amanhã me oferecessem escolher um modelo qualquer para ganhar na raspadinha, acho que pegaria uma monocromática simplesmente porque é um recurso único (apesar de pouca utilidade).
Quanto mais de alcance dinâmico comparado as câmeras atuais? Sensibilidade de quê? ISO? Comparado a o quê?
Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos do mundo usa câmeras da Canon que são coloridas, e suas obras magníficas são todas convertidas para preto e branco na edição. Exceto por uma edição especial da 5D Mark IV que a Canon modificou para ficar monocromática para o Salgado, mas mesmo assim ainda era o mesmo sensor.
Sim, ela chega a ISO 200000 e o ruído fica diferente por não ter filtro de cor. São 15 stops de alcance dinâmico, mas acho que as Sony mais novas também tem essa especificação. É um sensor comum sem os filtros de cor, aí a vantagem é basicamente mais luz.
Sim, na verdade é até melhor capturar com cor, porque dá para trabalhar com filtros em pós-processamento que ele parece usar. Com o boa iluminação, acho que é zero vantagem mesmo, dado quão bom são os sensores atuais.
Sobre o alcance dinâmico, 15 stops é bem significativo. As câmeras mais tops de linha da Canon chegam a 16 stops, mas as mais comuns são na faixa dos 12 a 13. A questão é: será que isso é perceptível ao ver um JPG finalizado na tela do celular ou na tela do monitor? Eu acho bem difícil. Talvez se consiga extrair isso em uma impressão fineart de alta qualidade.
Sobre o ISO é algo mais complicado de se medir, pois chegar a determinado ISO não garante que terá qualidade naquela faixa. Se a pessoa realmente quer esse ganho de ISO por realmente precisar desse recurso, é mais interessante pegar uma câmera moderna, com menos megapixels, como uma Canon R6 ou Sony A7S III, já que menos megapixels no sensor, faz com que os fotodiodos sejam maiores e consiga a chegar a ISOs mais altos sem perder qualidade. Ou ainda pegar uma Fuji da linha GFX, que é mais barata que uma Leica dessa e por ter um sensor de médio formato, vai conseguir ISOs mais altos.
No final das contas essas vantagens da Leica M11 monocromática são apenas para justificar a compra. Eu prefiro ter uma Leica de filme mesmo e usar filmes PB.
Eu acho útil para arrumar, quando eu erro a exposição, ai arrumar depois no RAW. O que acontece bastante haha
Pelos sensores modernos acha que não vale sacrificar os megapixels, ao menos nessa comparação do finado DPReview.
É que por mim, que só tiro fotografia de rua por hobby, a única limitação de equipamento que sinto é baixa qualidade com ISO alto de noite. Sempre tem que deixar a abertura no máximo, então acabo perdendo muito por foco errado também e o bokeh limita composição. E, talvez, daria para aproveitar umas fotos se eu pudesse recortar mais (aí de dia ou de noite, é útil no geral).
Acabo sempre usando P&B também, que é mais permissivo com ruído e com a ausência de cores.
Aí, na verdade, nem seria a M11, mas a Q2 que seria ideal porque tem auto-foco. Sem auto-foco, com pouca luz e olhos não tão bons….provavelmente é impossível usar rangefinder com um sensor de 60 megapixels direito.
Tamanho importa muito para mim também, então qualquer médio formato, DSLR e a maioria das full-frames eu ainda fico com minha fujizinha haha.
Na verdade, ideal mesmo se pudesse escolher qualquer câmera no mundo, seria uma Sony RX1R II: menor que Leica Q2, lente de 35mm que eu prefiro e bastante megapixels também. Mas nunca nem vi vendendo mais e o preço é proibitivo também.
Olha essa aqui, mais acessível e parece interessante https://us.ricoh-imaging.com/product/pentax-k-3-mark-iii-monochrome/
É quase uma excentricidade, não? Entendo que sensores monocromáticos têm lá suas vantagens em relação aos coloridos, mas devem ser tangenciais, ou o tipo de coisa que só olhos muito treinados conseguem capturar. Para o resto de nós, dá-lhe filtros.
https://pixii.fr/monochrome
Cerca de 1/3 do preço mas ainda assim, impossível pagar uma nota dessas.
Alguma chinesa no páreo?
A mais barata talvez seja a Pentax K-3 III que acabou de sair.
Já tinha ouvido falar dessa câmera, não sabia desse recurso, mas pelo visto não traz as vantagens de alcance dinâmico e sensibilidade.
Felizmente, $2999,00 segue bem fora do orçamento.
Poxa, mas usando a imagem 16-bit monocromática tem um baita de um alcance dinâmico. Maior que isso só a Leica M ou a PhaseOne IQ3 que custam o preço de um rim (dos bem caros).