Texto longo sobre a biografia completamente aleatória do Satie – de comunista a místico rosa-cruz a precursor da vanguarda parisiense, influenciando todo o minimalismo que veio depois (tipo a turminha do John Cage). Não fazia ideia de metade dessas coisas (e o que mais me impressiona é ele ter composto as Gymnopédies no comecinho da vida). Vi na newsletter do Jornal RelevO (outra recomendação baita).
Satie é mesmo sensacional. Tem aquela história dele se propor a só comer alimentos de uma determinada cor, né? Tem cada coisinha na vida dele que faz com que ele seja um performer antes mesmo do surgimento da performance.
só discordaria de chamar o Cage de minimalista (inclusive a coisa da suposta “aleatoriedade” e experimentalismo da música dele vão até num sentido contrário a toda aquela disciplina e rigor dos minimalistas)
(mas hoje o minimalista mais notório é o philip glass que já não é minimalista há muito tempo então tudo bem)