Desde que a Valve começou a se aventurar no mundo Linux em reação ao fechamento do ecossistema Windows no Windows 8, todo mundo esperava que em algum momento todo o trabalho se transformasse em algo além de um importante recuo tático da Microsoft no Windows 10; mesmo o fracasso das Steam Machines, com a desistência da Valve de criar um ecossistema de PCs-consoles para competir com Playstation e Xbox, não abalou a fé de que estava chegando a hora de levar o Linux a sério como plataforma de gaming.
Então o Steam Deck foi anunciado, e entrou em pré-venda, e começou a ser vendido, e a ser vendido, e a ser vendido… semanas e semanas subindo nas paradas de sucesso; com pelo menos seis meses de espera para receber um console reservado hoje, não há sinal de que o ímpeto vai arrefecer.
Os patches quase diários garantem que, de um início meio turbulento, o SteamOS vem ganhando estabilidade para rodar os jogos que o gamer quer jogar; a comunidade vem desenvolvendo overlays, criando patches, abrindo issues, testando jogos novos, pedindo aos publishers para otimizar seus jogos para o SteamOS. E o SteamOS é Linux, portanto todo o trabalho é revertido para a comunidade.
O Liam Dawe, do GamingOnLinux, a docking station ganhou upgrades importantes.
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Eu fico realmente muito feliz com o rumo que isso está tomando.
O ultimo parágrafo está com erro de formatação. Juntaram dois links, com o texto no meio.
Fico muito feliz com o movimento. Apesar de usar o windows como meu sistema pra jogos (sou casual, mas a maioria das coisas que jogo são “windows only”), torço para o sucesso da iniciativa, mesmo que demore. Quero migrar 100% para o linux no futuro, hehe