Post Livre #59

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Gab, a rede social dos conservadores, testa os limites da liberdade de expressão

Uma rede social recém-lançada chamada Gab vem ganhando manchetes por promover a liberdade de expressão sem limites e se posicionar como um refúgio àqueles desconfortáveis com as políticas de convivência de outras redes sociais, em especial o Twitter. Manual do Usuário conseguiu acesso (no momento, apenas mediante convite) e foi conferir o que rola lá dentro. Continue lendo “Gab, a rede social dos conservadores, testa os limites da liberdade de expressão”

As novidades da Asus — incluindo Zenfone 3

A Asus anunciou nesta terça-feira (25) seis novos produtos: um rival do MacBook Air, o ZenBook 3; três modelos do Zenfone 3 — Max, 3 (sem sobrenome) e Deluxe –; e dois modelos do ZenWatch, o 2 e o 3.

Desses lançamentos, ZenBook 3 e ZenWatch 3 são, segundo o diretor de Marketing para América Latina e Índia, Marcel Campos, produtos para posicionar a marca, ou seja, dos quais não se espera um grande volume de vendas. Já com os demais, a Asus deseja competir de igual para igual com grandes nomes como Motorola, Samsung e até Apple.

Hoje (às 21h) chegam apenas os dois “sabores” de Zenfone 3 — chip Qualcomm Snapdragon 625, câmera traseira de 16 MP e frontal de 8 MP — nas cores dourado, branco e preto safira:

  • Zenfone 3 (ZE520KL) com tela HD de 5,2 polegadas, 3 GB de RAM, 32 GB e bateria de 2600 mAh por R$ 1.499;
  • Zenfone 3 (ZE552KL) com tela Full HD de 5,5 polegadas e 4 GB de RAM, 64 GB e bateria de 3000 mAh por R$ 1.799;

Na primeira quinzena de novembro, chegarão ao mercado um dos três sabores de Zenfone 3 Max, com bateria de 4100 mAh, nas cores cinza escuro, dourado e prata, e dois modelos do relógio inteligente da Asus, o ZenWatch 2 e o ZenWatch 3:

  • Zenfone 3 Max (ZC520TL) com tela HD de 5,2 polegadas, 2 GB de RAM e 16 GB, traseira de 13 MP, frontal de 5 MP e processador MediaTek MT6737M por R$ 999;
  • ZenWatch 2, (WI502Q) de 2015, com display quadrado de 1,45 polegadas e moldura de aço inoxidável por R$ 999;
  • ZenWacth 3 (WI503Q), de 2016, com display redondo de 1,39 polegadas e corpo todo de aço inoxidável por R$ 1.799;

Ainda em novembro, chegarão ao Brasil o ZenBook 3, notebook que roda Windows 10, pesa 910 gramas e tem 11,9 mm de espessura, e duas versões do Zenfone 3 Deluxe — 6 GB de RAM, tela Full HD de 5,7 polegadas, câmera traseira de 23 MP, frontal de 8 MP, bateria de 3000 mAh — nas cores prata, cinza e dourado:

  • ZenBook 3 (UX390UA) com tela Full HD de 12,5 polegadas, Intel Core i7, 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento SSD por R$ 14.999;
  • Zenfone 3 Deluxe (ZS570KL) com processador Qualcomm 820 e 64 GB por R$ 3.599;
  • Zenfone 3 Deluxe (ZS570KL) com processador Qualcomm 821 e 256 GB por R$ 4.399.

Em dezembro, chegará a outra versão do Zenfone 3 Max, com tela Full HD de 5,5 polegadas, processador Qualcomm 430, 32 GB de espaço, a tal da bateria de 4.100 mAh e câmeras iguais a do Zenfone 3 (16 MP e 8 MP) em duas opções de RAM:

  • Zenfone 3 Max (ZC553KL) de 2 GB por R$ 1.199;
  • Zenfone 3 Max (ZC553KL) de 3 GB por R$ 1.299.*Preços à vista.

Ative esta opção do iOS 10 para limitar publicidade direcionada.

É importante entender como as empresas que fabricam nossos dispositivos operam porque o modelo de negócio impacta diretamente nos recursos oferecidos ou não.

Não é uma boa, por exemplo, esperar por recursos que reforcem a privacidade e limitem a publicidade direcionada no Android. O Google vive de publicidade, portanto lhe é vital a veiculação de anúncios mais segmentados e caros. (Recentemente, aliás, o Google associou os dados anônimos da DoubleClick aos das contas Google, identificando efetivamente as pessoas para fins comerciais/direcionamento de publicidade.)

A Apple, não, e isso se reflete em seus sistemas. O iOS é, talvez, o sistema mais progressista no sentido de blindar o usuário contra publicidade direcionada.

Além dos bloqueadores de anúncios liberados no iOS 9 (uso e indico o 1Blocker), o iOS 10 trouxe uma mudança importante na limitação de publicidade rastreada. Trata-se de uma opção para que desenvolvedores e redes de anúncios não consigam te isolar e, assim, enviar anúncios baseados em comportamento.

Para ativar essa opção, entre em Ajustes, depois Privacidade, role a página e toque em Publicidade e, na tela seguinte, ative o item “Limitar Publicidade Rastreada”.

Até a versão anterior do iOS, ativá-la fazia com que o sistema emitisse um “alerta” a apps que pedissem esse número identificador (conhecido por IDFA ou IFA), mais ou menos como o Do Not Track dos navegadores web. No iOS 10, a Apple refinou o comportamento da opção. Em vez do “alerta”, o sistema passou a enviar um IDFA padrão (00000000-0000-0000-0000-000000000000), impedindo formas indiretas de explorar esse identificador.

Post livre #58

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Amazon Echo, interfaces e atrito

Celulares e, depois, smartphones, vêm engolindo outros produtos já faz um bom tempo ─ tudo, de relógios a câmeras e players de música, foi transformado de hardware para um app. Mas esse processo também acontece de forma reversa algumas vezes ─ você pega parte de um smartphone, a coloca em uma caixa de plástico e a vende como uma coisa nova. Isso aconteceu primeiro de uma forma bem simples, com empresas vasculhando a cadeia de suprimentos dos smartphones para criar novos tipos de produtos com os componentes que ela produzia, sendo o fruto mais óbvio a GoPro. Agora, porém, existem alguns pontos extras sobre os quais podemos pensar. Continue lendo “Amazon Echo, interfaces e atrito”

Manual em vídeo #2: O eterno retorno das newsletters.

https://youtu.be/aDbPj6sUaE0

Faz algum tempo já que se fala em “retorno das newsletters”. A verdade é que elas nunca foram embora. No segundo vídeo do canal do Manual do Usuário, abordo o que torna as newsletters tão atraentes atualmente — pista: tem a ver com a ascensão das redes sociais.

Gostou? Dê um like no vídeo e inscreva-se no canal. Obrigado!

O Facebook me pediu para falar para meus amigos o que tenho feito.

Em abril, soubemos que o Facebook estava numa investida para aumentar o conteúdo pessoal publicado pelos usuários na rede. Em paralelo, qualquer evento e, na falta desses, um “bom dia” tem aparecido no campo de atualização a fim de estimular mais publicações.

Às vezes perdemos de perspectiva que o combustível que move as conversações na rede social é produzido por nós mesmos. Logo, faz sentido essa preocupação por parte do Facebook. Notícias, o tipo de conteúdo que parece mais popular, encontra-se em outros lugares e não são personalíssimos ─ eu ou você ou qualquer outra pessoa capacitada podemos dar uma notícia sobre, sei lá, a Samsung. Atualizações pessoais, não. Dependem de cada um de nós.

Caixa de pressão social do Facebook.

Agora pouco abri o Facebook no computador e vi uma caixa com algumas fotos de amigos e a informação de que, ontem, 207 deles publicaram alguma coisa no Facebook. Considerando o total de contatos que tenho ali, esse número representa 23,4% do total deles. Nunca tinha visto isso. Achei a mensagem meio passivo-agressiva, um tipo não muito sutil de pressão social.

É muita gente? Pouca? Não dá para dizer me tomando por base, mas achei interessante ter esse dado. Primeiro por não esperar que fosse algo que o Facebook revelaria assim, sem cerimônia. E, também, por permitir a relação dele com o próprio feed. Puxando pela memória, seguramente não vi, entre ontem e hoje, mais do que 10% dessas pessoas que publicaram alguma coisa ontem no Facebook. O filtro invisível é poderoso.

Terceirização do discurso ─ ou do que nos faz humanos.

O grande diferencial do Allo, um app de bate-papo que ignora as boas práticas de privacidade vigentes, é um intruso na conversa, o Google Assistant. Ele participa ativamente do diálogo, fazendo buscas a pedido dos interlocutores e, o que é mais preocupante, sugerindo respostas pré-fabricadas.

O Facebook Messenger também trabalha com robôs, mas em conversas paralelas, ou seja, não os traz para as conversas que mantemos com outros seres humanos — ainda, pelo menos. Mas é bobagem acreditar que isso se deva a um princípio humanista no âmago de Mark Zuckerberg.

É uma decisão de negócios. O Google quer se tornar uma entidade única nas nossas vidas digitais; o Facebook ainda depende de terceiros. Isso não o impede, porém, de experimentar com bizarrices. A última é sugerir tópicos de conversação com base no que seus amigos fizeram (ou confessaram ao Facebook terem feito) recentemente.

O problema disso tudo é que terceirizamos traços que nos são, até agora, exclusivos. A escolha das palavras e sobre o que falar são coisas muito humanas. Queremos terceirizar isso? Se sim, estamos cientes do custo?

Evan Selinger, professor de filosofia do Instituto Rochester de Tecnologia, e Brett Frischmann, professor da Faculdade de Direito Cardozo, estão escrevendo um livro intitulado Ser Humano no Século XXI (tradução livre). Um pequeno excerto publicado no Medium responde, de maneira limitada, mas didática, essas perguntas:

Terceirizar, então, não afeta apenas como uma tarefa é realizada. Quando decidimos ou não por terceirizar, precisamos considerar se vale a pena abdicar da ação, responsabilidade, controle, intimidade e possivelmente conhecimento e habilidade. Se não, provavelmente deveríamos realizar essa tarefa nós mesmos.

A conversa por texto já é bastante pobre. Ela normatiza o discurso de uma forma sutil, mas poderosa. Percebe como conversar com pessoas distintas pelo WhatsApp oferece menos nuances, como se todas fossem mais ou menos parecidas? Que as particularidades de cada um se revelam com mais facilidade, de modo inescapável, até, quando o contato é pessoal em vez de mediado por texto escrito em uma tela? Se nem esse fragmento de humanidade nos apps de bate-papo estamos dispostos a resguardar, aí tudo bem querer que o Allo escolha as suas frases e que o Facebook determine o assunto da conversa.

Os melhores apps para Android (setembro de 2016)

Todo mês o Manual do Usuário lista os melhores apps para as plataformas mais populares. Você está na do Android — não deixe de conferir, também, a lista da Apple (iOS e macOS) e as dos meses anteriores.

Faltou algum app aí embaixo? Avise nos comentários. E se descobrir algum legal no decorrer do mês, não se esqueça de mandá-lo para cá. Continue lendo “Os melhores apps para Android (setembro de 2016)”

O custo (além do financeiro) do Galaxy Note 7.

O Galaxy Note 7 ficará na história como um belo smartphone com uma falha catastrófica que o inviabilizou como produto. É raro, mas acontece. O que importa mais, agora que o caso se encerrou e que o custo financeiro já é mais ou menos sabido (até US$ 10 bilhões), é o que esse erro custará em termos não financeiros à Samsung.

Especialistas divergem sobre os efeitos a longo prazo, mas alguns já são sentidos. Primeiro, na cadeia produtiva e no desperdício de metais raros, obtidos a muito custo ─ pessoal e ambiental, inclusive. É bastante difícil reciclar smartphones e, de qualquer modo, uma parte considerável do impacto ocorre antes da fabricação. Para a Motherboard, toda essa história e a destinação dos aparelhos, apesar dos esforços históricos da Samsung, são uma “piada ambiental”.

O outro efeito já sentido é na percepção da marca. O uso do termo “Galaxy” em toda a linha, que até agora tinha um efeito aglomerante favorável ─ o prestígio dos dispositivos mais caros escorria para os mais baratos à exceção dos muito baratos, tipo Galaxy Pocket ─, passa a jogar contra.

Era no máximo engraçadinho ouvir alguém chamar um desses de “Galaxy 7” ou “Samsung S7”. Agora, essas distinções sutis passam a ser cruciais e corre-se o risco de que a destruição da reputação da marca “Galaxy Note” (RIP) alcance outros “Galaxy”. Já está acontecendo.

A Samsung instalou quiosques em alguns aeroportos, antes das salas de embarque, para permitir a troca do Galaxy Note 7 por outro smartphone e fazer a transferência de arquivos e dados pessoais rapidamente. Em alguns países, o dispositivo foi banido de voos mesmo desligado.

“Meu corpo estava doendo”.

No retorno do post livre (sim, voltou pra valer), a discussão sobre idade foi a mais votada pelos leitores. Chamou-me a atenção, nela, os comentários de gente jovem reclamando de dores no corpo.

Eu também tenho as minhas, derivadas de anos usando computadores, nem todos seguindo aquelas velhas orientações de postura e outras boas práticas. Com o smartphone, que normalmente nem uso tanto, parece que as coisas pioraram. A mão direita é das partes que mais sofrem: primeiro com o mouse, depois o trackpad (a rolagem machuca o dorso) e, nos últimos anos, manuseando o celular.

Até pouco tempo atrás, problemas do tipo (LER/DORT) ficavam restritos a profissionais que lidavam com computadores o dia todo. Esse perfil se espalhou para outras áreas. O smartphone, tão ou até mais nocivo que a dupla teclado+mouse, está impregnado na sociedade. Piora: o contato com esses aparelhos começa cada vez mais cedo, quando criança, fase em que a estrutura óssea ainda está em formação e mais sensível a desvios como os ocasionados pelo uso desses dispositivos.

Ainda não atingi o ponto sem volta, mas em dias de trabalho mais intenso, quando vou dormir com o ombro ou a mão doendo, é difícil não pensar no ponto de ruptura. E desesperador. Se não puder mais escrever, o que farei?

Nesta ótima matéria do BuzzFeed sobre o tema (em inglês), Diane Cho, 26, diz que “um grande motivo que me fez querer mudar de carreira foi meu braço estava literalmente se destroçando. Meu corpo estava doendo.”

O que tem na sua mochila, Bruno Salutes?

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Bruno Salutes é formato em Web Design, Marketing de Relacionamento e Gestão Comercial. Resolveu largar os números, os gráficos e o sufoco das grandes empresas e hoje é editor pleno do site AndroidPIT. O trabalho remoto e o contato diário com a tecnologia móvel é algo surpreendente, principalmente quando esse esforço se converte em uma forma de ajudar outros usuários de smartphones e tablets. Atualmente ele tenta, sem sucesso, se adequar aos aplicativos fitness.

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